O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirma que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) está negociando com empresas de telecomunicação a instalação de um sistema de internet sem fio (Wi-Fi) similar ao negociado pelas companhias com seis estádios da Copa do Mundo. O serviço oferecido pelas operadores nas arenas do Mundial é gratuito apenas para seus clientes, que precisam fazer cadastro em seus sites para gerar senha de acesso à rede disponibilizada nos estádios.
"A Infraero tem feito algumas negociações, da mesma forma que nos estádios, com empresas que cobram para fazer a instalação de tecnologia e nós temos procurado mediar isso. Não posso tomar partido das empresas ou da Infraero, mas estamos tentando mediar para que chegue a bom termo para termos o serviço", disse o ministro.
Questionado se a infraestrutura de comunicação instalada é suficiente para suportar o aumento esperado de turistas nos aeroportos durante o Mundial, o ministro disse que o governo está monitorando o sistema para evitar problemas aos usuários. "As vezes um voo atrasa meia hora e é diferente se a pessoa pode se comunicar, trabalhar, ler o que precisa para ficar mais tranquila", considerou. "Além de estar esperando e não ter comunicação, com certeza, deixa qualquer um exasperado. Então, estamos tentando resolver isso. Estamos monitorando para ver se tem algum problema que pode ser melhorado."
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, disse nesta semana que os serviços de internet móvel deixam a desejar nos aeroportos reformados na esteira das melhorias da infraestrutura do País para receber os turistas da Copa do Mundo. "A cobertura é satisfatória, mas não é o projeto ideal que gostaríamos de ter feito", disse.
Segundo o SindiTelebrasil, apenas seis dos 12 estádios da Copa terão Wi-Fi disponível nos jogos, o que deve carregar as redes 2G, 3G e 4G.
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