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Jogadores do Equador desembarcam no aeroporto Afonso Pena | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Jogadores do Equador desembarcam no aeroporto Afonso Pena| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
  • A equatoriana Narella foi com a família recepcionar a sua seleção na chegada ao hotel em Curitiba
  • Dezenas de equatorianos festejaram a chegada da seleção à Curitiba.

Foi pouco o que ela conseguiu ver dos jogadores, mas Narella Correa, 10 anos, se deu por satisfeita só por ter chegado perto do ônibus da seleção equatoriana, que desembarcou no aeroporto Afonso Pena pouco depois do meio-dia desta quinta–feira (19).

A garota, que é equatoriana, mas vive em Curitiba há quatro anos, passou o fim da manhã com os pais, irmão, tios e primos em frente ao hotel em que os jogadores ficarão hospedados até a partida contra Honduras, nesta sexta (20).

Como a família, outros cerca de 50 equatorianos fizeram uma calorosa – e barulhenta – recepção à delegação, acompanhados de vários moradores da região, que, curiosos, participaram da festa.

A chegada dos jogadores foi rápida, e nos poucos minutos entre a descida do ônibus e o carregar das malas para o saguão, alguns poucos acenaram ou cumprimentaram discretamente os torcedores. Quatro equipes de emissoras de tevê equatorianas acompanharam a recepção em frente ao hotel.

A mãe de Narella, a esteticista Karina Correa, 35 anos, conta que a família acompanha os jogos da seleção do Equador, e que estão ansiosos para a partida de sexta (20), na Baixada. "Estamos gostando muito de assistir aos jogos no estádio, mas sentimos falta de poder acompanhar outros jogos em espaços públicos, como praças e até restaurantes, como acontece em outros lugares do mundo", diz.

Fan Fest

A prima dela, Monica Wong, que chegou na última semana do Peru com o filho para acompanhar aos jogos, tem assistido as partidas na Pedreira, mas conta que teve dificuldade para conseguir as pulseiras para assistir ao último jogo do Brasil na Fan Fest, na terça-feira (17).

"Chegamos ao Parque São Lourenço cedo, mas as pulseiras já haviam acabado. Havia gente vendendo o ingresso por R$ 40, mas alguém nos disse que estrangeiros podiam pegar a pulseira no Memorial de Curitiba, e lá conseguimos", conta.

Monica tem aprovado Curitiba como cidade-sede da Copa, mas tem uma queixa que tem sido comum entre os gringos: "Está muito difícil, pois em lugar nenhum as pessoas falam inglês e nem espanhol. Seja no aeroporto, na casa de câmbio ou na Fan Fest", afirma.

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