Após seis dias paradas, as obras da Arena da Baixada foram liberadas nesta terça-feira (8) pela Justiça do Trabalho. A liberação foi assinada pela juíza Lorena de Mello Rezende Colnago, baseada no relatório do Grupo Móvel de Auditoria de Condições do Trabalho (GMAI) - órgão ligado ao Ministério Público do Trabalho criado para fiscalizar as grandes obras do país, incluíndo os estádios da Copa.
Segundo o documento entregue à Justiça, os problemas mais urgentes relacionados à segurança dos operários foram resolvidos pela CAP S/A - empresa montada pelo Atlético para gerenciar as obras do estádio. Entretanto, a juíza relacionou no despacho desta terça-feira uma lista de sete condições que precisam ser regularizadas pela CAP S/A no prazo de 72 horas a partir desta terça-feira, sob pena da obra ser embargada novamente. A Justiça enviara um perito para reavaliar a obra ainda nessa semana.
As sete exigências da Justiça do Trabalho para que as obras prossigam são a implementação de treinamentos específicos e contínuos aos operários, comprovação documental da entrega de equipamentos de segurança aos trabalhadores, instalação de um ambulatório no canteiro de obras, adequação de sinalizações,determinação de um local adequado para que as máquinas sejam reabastecidas, instalação de iluminação noturna adequada e regularização da mureta no contorno interno da arquibancada superior, passando de 90 centímetros para 1,20 metro.
Na manhã desta terça-feira (8), alguns operários já trabalhavam na Arena para regularizar os pontos requeridos pela Justiça. O prazo dado pela Fifa para a conclusão do estádio é 31 de dezembro e, segundo a assessoria de imprensa do Atlético, a meta do clube é absorver estes seis dias parado com um ritmo mais intenso das obras, não havendo mudança na data de conclusão.
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