A Fifa deve mudar os horários de alguns jogos da Copa de 2014 para evitar temperaturas elevadas aos jogadores. Em Roma, para um encontro com o papa Francisco, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, confirmou que está "muito preocupado" com o calor em algumas sedes. "Vamos debater esse assunto e tomar uma decisão sobre uma possível mudança em dezembro", confirmou.
Vinte e quatro dos 64 jogos do Mundial estão marcados para começar à 13 horas. Se nas sedes no Sudeste e Sul isso não é um problema, a Fifa constatou na Copa das Confederações, realizada em junho passado, que o calor nas cidades do Nordeste pode prejudicar o rendimento das seleções.
A agenda da Copa foi apresentada há mais de um ano, depois que a CBF e o governo brasileiro travaram uma disputa acirrada para atender a governadores, prefeitos e interesses locais. Cinquenta e uma versões da programação de jogos do Mundial foram feitas até que a versão final fosse confirmada.
Agora, Blatter confirma que tudo pode mudar. "Temos recebido informes, cartas e pedidos para que haja uma mudança", disse. "É mesmo um problema o calor", declarou.
Blatter se reuniu com a imprensa depois de um encontro com o papa Francisco, em Roma. Segundo ele, os brasileiros não deverão sair às ruas para protestar durante a Copa. "O Brasil quer mostrar ao mundo um país com uma cultura rica", disse.
Papa
O papa Francisco recebeu Blatter no Vaticano. O dirigente esteve com o pontífice para falar de futebol e entregar-lhe uma edição da nova edição da revista da entidade, a "The Fifa Weekly". "Foi um momento incrível", resumiu Blatter em sua página no Twitter.
O dirigente entregou ao papa uma versão exclusiva da revista em latim. Entre outros assuntos, a publicação exibia uma reportagem fotográfica sobre o San Lorenzo de Almagro, da Argentina, time para o qual o pontífice já admitiu torcer. Ele é, inclusive, sócio do clube.
Segundo comunicado oficial divulgado pela Fifa, os tradutores encontraram dificuldades por conta de termos como "pênalti", "escanteio" e "centroavante" que não fazem parte do antigo vocabulário romano. Blatter, no entanto, minimizou. "Falar sobre futebol pode ajudar a conectar as pessoas e construir pontes", apontou, no Twitter.
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