Os jogadores da seleção alemã aproveitaram a manhã desta terça-feira (10) para passear de barco pelo mar de Santo André, em Santa Cruz Cabrália (BA), onde estão hospedados num resort.
Com a ajuda de botes, eles embarcaram num veleiro ancorado em frente à concentração.Antes do programa náutico, os alemães assistiram a uma palestra motivacional do aventureiro Mike Horn, suíço nascido na África do Sul famoso por expedições ao Polo Norte e à Amazônia.
O volante-lateral Phillip Lahm, capitão da Alemanha, relatou que durante o passeio o time cumpriu funções da tripulação do barco, como içar e baixar velas e mudar a direção do barco.
Contou ainda o que ouviram na palestra de meia hora de Mike Horn. "Aprendemos como o corpo humano é capaz de suportar numa situação de pressão, em situações hostis. Ele ensinou que sempre temos de respeitar nosso adversário, seja ele a natureza ou outra pessoa".
"Ele nos mostrou sobre como lidar com a solidão", acrescentou o meia-atacante Schürrle, um dos cotados para ser titular na vaga de Marco Reus, cortado por contusão às vésperas da viagem para o Brasil.
Mike Horn é patrocinado pela Mercedes, mesma patrocinadora da federação alemã de futebol. As velas do barco tinham a logomarca da montadora.
Atraso
O passeio de barco causou atraso de 45 minutos na entrevista coletiva com Lahm e Schürrle, marcada para as 11h30. O atraso revela certo contraste com o "jeito alemão" de trabalhar alardeado por integrantes da própria delegação.
Antes do início do treino da segunda-feira (9), um assessor de imprensa da DFB (a Federação Alemã de Futebol) , Uli Voigt, reclamou com rispidez que o repórter da Folha estava numa área na lateral do campo cujo acesso fora vetado à imprensa dizendo o seguinte: "Estamos no Brasil, mas trabalhamos como alemães".
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