Nem com o melhor jogador da era pós-Maradona em campo a Argentina conseguiu acabar com o jejum de 28 anos sem ganhar a Copa. Lionel Messi não foi decisivo no jogo mais importante da carreira, a final da Copa do Mundo, neste domingo, no Maracanã. O camisa 10 teve nos pés, ainda, a última chance da partida, mas chutou para fora a chance de empatar o jogo, que terminou 1 a 0 para a Alemanha.
Nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, o jogador teve uma falta para cobrar. O estádio se encheu da expectativa para ver o que o craque faria. Depois de segundos de espera, cobrou por cima do gol de Neuer a derradeira chance de empatar e levar para os pênaltis.
No ano do último título da Argentina, em 1986, Messi sequer era nascido. O Mundial no Brasil era a sua terceira Copa e dele se esperava o protagonismo que faltou em 2010. O jogador foi decisivo durante a campanha, foi escolhido o craque da competição e, por isso, parecia escrever um roteiro perfeito para evitar que o jejum de conquistas da Copa chegasse a 32 anos
Diante da Alemanha, Messi levou perigo em finalizações e foi a grande esperança para puxar contra-ataques. Como participações mais perigosas, teve um chute cruzado e uma improvável cabeçada, já no segundo tempo da prorrogação. Os argentinos que lotaram o Maracanã para ver a decisão mal se lembram da última vez em que a seleção conquistou o título. Isso foi na Copa América de 1993, no Equador. Desde então, a Argentina só teve sucesso em competições nas categorias de base, como Mundiais sub-20 e Jogos Olímpicos.
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