O zagueiro Ezequiel Garay, companheiro de zaga do brasileiro Luisão no Benfica, e o volante Lucas Biglia, da Lazio, reconheceram que a vocação ofensiva da Argentina com seu Quarteto Fantástico (Higuaín, Messi, Di María e Agüero) podem criar problemas para a defesa, mas acreditam no equilíbrio, na compactação do time e, principalmente, na colaboração de jogadores de frente. Ambos rebatem as críticas de que a defesa tem um desempenho pior que o ataque.
"Penso que a primeira ação de defesa vem sempre dos atacantes. Assim como o primeiro lance de ataque pode sair dos defensores, em uma boa saída de bola. Se nossos atacantes fizerem pressão na frente, a bola chega mais mastigada para o meio de campo e para a defesa, disse o volante Biglia, que briga por uma vaga no meio de campo com Gago.
"A Argentina é um time só. Não há um time na defesa e outro no ataque. Seguramente há mais dificuldades por sermos um time ofensivo, mas isso não torna a defesa fraca", afirma Garay, que teve problemas de contusão no final da temporada, mas já está recuperado.
Nas Eliminatórias, a Argentina sofreu 15 gols em 16 jogos - quase um por partida. Em apenas quatro jogos saiu de campo sem sofrer gols. Nos amistosos, o desempenho melhorou. Nos últimos cinco, o time não sofreu gol. A defesa foi vazada pela última vez justamente no fim das Eliminatórias, em derrota por 3 a 2 para o Uruguai, em 15 de outubro de 2013.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada