A braçadeira de capitão da Argentina está no braço esquerdo de Lionel Messi, mas o líder de fato da equipe é Javier Mascherano. Sério e com cara de mal, o volante encarna o verdadeiro espírito albiceleste em campo. Ele será um dos grandes responsáveis por tentar parar a Alemanha, amanhã, às 16 horas, na final da Copa, no Maracanã.
Coadjuvante no Barcelona, o camisa 14 ganha protagonismo na seleção nacional e deixa aflorar o estilo brigador. Dentro de campo, ele não hesita nas divididas, assume o papel de inflamar os companheiros e pressionar os árbitros.
Fora dos gramados, não regula nas palavras. "Rasguei o ânus na jogada com Robben", disse após impedir com um carrinho um gol certo do holandês, na semifinal da última quarta-feira, no Itaquerão. Durante o torneio, ele já havia dito que estava "cansado de comer merda", ressaltando a importância de a equipe acabar com o jejum de 28 anos sem títulos mundiais desde 1986.
A liderança e o desempenho dele são considerados fundamentais para o triunfo da Argentina. Ao lado de Messi e Di María que deve retornar a equipe , ele representa o país na lista dos dez melhores jogadores do torneio, divulgada ontem pela Fifa. Se o time bater os alemães, o camisa 10 irá levantar a taça, mas o discurso dos campeões sairá da boca de Mascherano
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