Ao mesmo tempo em que elogia a presença maciça de argentinos no Maracanã no domingo (15), Lionel Messi deu de ombros para as provocações. Sejam essas de torcedores ou da imprensa.

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A Argentina estreou com vitória no Mundial ao bater a Bósnia por 2 a 1, no Maracanã. Ele fez o segundo gol.

Não importam as brincadeiras, o camisa 10 sabe que sua equipe está entre as principais favoritas ao título. Não pretende cair na armadilha de responder. Nunca fez isso, aliás. Não começaria justamente agora.

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"Somos a Argentina. Temos de pensar em nós e não nos outros. Sem pensar no que vem pela frente. Temos de pensar em nós, no que podemos apresentar. Estamos fortes dentro [do elenco]. O que vem de fora não nos afeta."

Ele foi o mais ovacionado pelos torcedores no Maracanã. Dos 74.738 presentes, a maioria era argentina.

"Foi uma emoção ver tantos argentinos. Foi um momento lindo, estar no Brasil e ver o estádio cheio de argentinos. Mas era algo que eu esperava. Sabia que seria assim. As pessoas estão acreditando e com muita garra", analisou.

Alejandro Sabella deu nota 6 para a atuação da seleção no primeiro jogo.Começou com uma linha de cinco na defesa. Na etapa final, colocou Higuaín em campo e a equipe melhorou sensivelmente. Foi quando Messi brilhou. E ele não fez a menor questão de esconder a preferência pelos 4-3-3 dos últimos 45 minutos.

Foi o momento em que foi mais eloquente na entrevista coletiva concedida nesta segunda (16), na Cidade do Galo, em Vespasiano (27 km de Belo Horizonte).

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"No primeiro tempo, eu recebia a bola e estava muito longe do gol. Não conseguia ir adiante. Era desarmado ou tocava para trás. Não fazia a partida que pretendia. As coisas não aconteciam. Jogamos no segundo tempo como estamos acostumados. Demos espaço à Bósnia no início e ficamos atrás. O segundo tempo tem de ser analisado mais que o primeiro. É como estamos mais confortáveis e como gostamos de jogar", deixou claro.