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A cada jogada de sucesso, na defesa ou no ataque, os argentinos aplaudiam a seleção | Kiko Sierich/Gazeta do Povo
A cada jogada de sucesso, na defesa ou no ataque, os argentinos aplaudiam a seleção| Foto: Kiko Sierich/Gazeta do Povo

Puerto Iguazú, fronteira com Foz do Iguaçu, caiu em festa na noite desta quarta-feira (09), após a classificação Argentina para a final da Copa. Carreatas percorreram a cidade ao som de rojões. A população aproveitou o feriado da Independência e lotou bares da área central para acompanhar o jogo. O comércio da zona turística permaneceu de portas abertas. A famosa feirinha, um dos lugares preferidos pelos brasileiros, ficou tomada pelo branco e azul das camisas e bandeiras dos torcedores.

A cada jogada de sucesso, na defesa ou no ataque, os argentinos aplaudiam a seleção. Incentivavam os jogadores e não perdiam a esperança de um resultado positivo. Depois do último pênalti, foi uma explosão na comemoração. Alguns choravam, outros gritavam e dançavam. "Foi merecido. E ainda anularam um gol legítimo", diz o atendente de loja, Marcos Burnea, 23 anos. A comerciante Tomaza Sória, 67 anos, acompanhou o duelo ao lado do filho. Para ela, os dois times demonstraram muita garra. Feliz com a vitória da Argentina, ela diz que o time poderia ter jogado melhor.

Os turistas misturam-se à torcida local. Entre eles, a família do curitibano André Luiz Fiala, 48 anos. Comerciante, ele está na fronteira passando férias com a mulher e dois filhos e decidiu ficar hospedado em Puerto Iguazú, de onde acompanhou o jogo do Brasil na terça e da Argentina ontem. "É uma experiência bacana", diz. Sem fazer alarde que era brasileiro, Fiala assistiu à partida ao lado dos argentinos e diz que se sentiu tranquilo.

No intervalo da partida, não faltaram provocações aos brasileiros. Os argentinos dançavam ao som do hit "Brasil decime que se siente". A música virou uma febre.

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