O penúltimo amistoso da seleção brasileira no ano, hoje, às 22h30 (de Brasília), em Miami, contra Honduras, não servirá para atender ao desejo do Bom Senso FC de contar com o apoio dos jogadores da seleção ao movimento. A CBF não deixou. O tema, aliás, causa mal-estar no grupo de Luiz Felipe Scolari. Quando perguntados sobre ele, atletas como Thiago Silva, David Luiz e outros dizem que não foram procurados pelo Bom Senso.
No entanto, na tarde de quinta-feira foi feito um contato com um dos líderes do time nacional. A reportagem apurou que, na conversa, foi pedido um gesto de apoio a sugestão foi que os jogadores cruzassem os braços.
A conversa telefônica acabou chegando aos ouvidos da cúpula da CBF e os jogadores foram aconselhados veladamente a não se envolver. Alguns foram lembrados de que estão defendendo a seleção, e não jogando por clubes do Brasil e em território nacional.
O resultado da "operação abafa" é que dificilmente haverá alguma manifestação hoje. "Se ocorrer algo, será a maior surpresa", afirmou um integrante do Bom Senso. Em Miami, o presidente da CBF, José Maria Marín, negou-se ontem a falar sobre o protesto dos jogadores, mesmo posicionamento de Felipão. "Já respondi isso a vocês há dois meses", disse o técnico aos jornalistas.
Em setembro, Felipão defendeu o diálogo entre as partes interessadas como a melhor maneira de "encontrar uma solução equilibrada" para os problemas do futebol, como o calendário.
O jogo desta noite serve para Felipão fazer mais algumas observações visando à formação do grupo para a Copa do Mundo. Ele vai testar Victor no gol e o meia-atacante Willian, convocado pela primeira vez pelo treinador, tem boa chance de entrar durante a partida.
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