Personagem
Ronaldinho Gaúcho garante estar pronto para ser o líder da seleção
Agência Estado
Ronaldinho Gaúcho jogou pela primeira vez no Estádio de Wembley, em Londres, quando tinha 15 anos. Era um aprendiz a serviço da seleção brasileira de juvenis. Agora a história é outra. Aos 32 anos, o craque recomeça sua trajetória na seleção quase como uma obrigação de ser a referência do time de Felipão.
Alvo de cobranças pelo seu comportamento fora de campo, o craque garante que pode colaborar e muito com o Brasil. Nesta quarta, ele completa 100 jogos pela seleção com 35 gols marcados.
Centro das atenções da imprensa inglesa e brasileira, nos subterrâneos do estádio de Wembley, Ronaldinho Gaúcho falou grosso. "Sou cobrado porque já conquistei muitas coisas no futebol. O sonho de todo jogador é ter esse tipo de cobranças que tenho recebido".
Tranquilo, o craque gaúcho disse que está pronto para ser uma das referências da seleção. "Por tudo o que fiz e pelo meu histórico na seleção, posso colaborar muito e fazer esse papel de líder. Joguei com muitos desses líderes, como Maldini, Cafu, Emerson... Aprendi muito. Estou pronto para ajudar, dentro e fora de campo", afirmou.
Luiz Felipe Scolari recomeça hoje a sua vida na seleção brasileira. Diante da Inglaterra, um time de tradição, o treinador pisa, às 17h30 (de Brasília), no Estádio de Wembley, em Londres, para dar o primeiro passo rumo a 2014 sabendo dos riscos que vai correr até lá. Tudo o que ele mais quer, neste ensaio, é projetar o que deve ser feito até a Copa, sem medo das críticas e em perfeita sintonia com Carlos Alberto Parreira.
No futebol, Felipão tem consciência que nem sempre a história costuma ser generosa com campeões que procuram repetir uma grande façanha. Ele entende que essa segunda passagem pela seleção será tão difícil quanto a primeira, quando chegou ao fim da estrada campeão do mundo em 2002.
Sua missão é não se iludir. Exemplos Felipão tem de sobra. Bem ao seu lado, conta com um profissional que não conseguiu repetir a dose na seleção. Parreira, hoje coordenador técnico do Brasil, saiu dos Estados Unidos campeão do mundo em 1994 e voltou da Alemanha, em 2006, fracassado, eliminado nas quartas de final.
Afinados, treinador e coordenador montaram uma estratégia nos últimos dois meses, desde que assumiram o comando da seleção. De imediato concluíram que o Brasil não pode mais se dar o luxo de disputar um amistoso como se fosse um simples jogo.
"O Parreira foi feliz ao expor aos nossos jogadores a importância que os amistosos vão ter na formação do grupo para a Copa das Confederações e depois para o Mundial. Tem de ser jogo para valer", disse Felipão.
Como se trata de uma reestreia, Felipão parece dono absoluto da situação. E não pensou duas vezes para armar a seleção com a maioria dos jogadores que atua no futebol europeu e muito da base deixada pelo antecessor, Mano Menezes.
Na defesa, com o resgate do experiente goleiro Júlio César, escalou os laterais do Barcelona (Daniel Alves e Adriano) e uma dupla de zaga de muita envergadura com David Luiz, recuperado de lesão, e o novato Dante, um dos destaques do Bayern de Munique. No meio, vai apostar no entrosamento dos volantes Paulinho e Ramires. E dar a missão especial a Ronaldinho Gaúcho na criação tendo como parceiros Neymar e Oscar. Na frente, vai de Luís Fabiano.
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