Depois do técnico Luiz Felipe Scolari, nesta segunda-feira (9) foi a vez de o lateral-direito Daniel Alves ter afirmado que sonha com uma final de Copa do Mundo contra a Argentina, embora tenha apontado a Espanha, e não a seleção argentina, como grande favorita ao título ao lado da seleção brasileira.
"Gostaria de um Brasil e Argentina na final. Pelo clássico que é e pela história dessas duas seleções, seria um jogo muito legal. E ganhar uma Copa em cima de um rival de tanta expressão daria um gostinho especial", comentou o jogador do Barcelona, que, no entanto, colocou Lionel Messi e companhia em um patamar abaixo da seleção anfitriã e da Espanha, campeã em 2010 na África do Sul.
"Por respeito ao campeão, digo que quem defende o título sempre será favorito. Também, por questão de gosto, aponto a Alemanha, que tem um futebol alegre e jogadores qualificados. A Argentina também, por ter um ataque espetacular, e o Brasil, sendo que colocaria o Brasil e a Espanha acima. O Brasil por jogar em casa, porque a união entre o povo e a seleção torna nosso favoritismo real", analisou.
Ainda sobre Brasil e Argentina, Daniel Alves foi pergutado sobre uma possível dependência de Neymar e Messi. Na opinião do lateral, ter os dois como destaques só pode ser visto como algo bom para as duas equipes.
"Qualquer seleção que dependa de Messi ou Neymar tem que estar bastante feliz por ter em quem confiar. Seria difícil depender de um jogador que não estivesse bem. Mas volto a insistir que, no caso da nossa seleção, não vejo como uma dependência, vejo Neymar como um diferencial", destacou.
A coletiva foi marcada por algumas situações inusitadas, como a dificuldade na tradução de uma pergunta feita em inglês por um jornalista sueco sobre o atacante Zlatan Ibrahimovic. O repórter não obteve resposta em sua principal questão, a possível transferência do camisa 2 para o Paris Saint-Germain, onde reencontraria 'Ibra', com quem jogou no Barcelona.
Titular no time de Felipão, Daniel Alves ainda falou da briga por posição com Maicon, de quem foi reserva no último Mundial. Segundo ele, a disputa é sadia e tanto ele quanto o jogador da Roma, além da própria seleção, saem ganhando.
"Primeiramente, não me considero titular. Temos um grupo de 23 jogadores onde todos somos titulares e todos temos condições de atuar. [A Copa no Brasil] É uma experiência única e se posso compartilhar com Maicon é ótimo porque quase tudo o que vivi na seleção foi com ele presente. Ter jogadores de alto nível aqui faz com que quem está jogando fique mais concentrado já que sabemos que qualquer vacilo nos fará deixar de ser a primeira opção", argumentou.
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