No empate em 0 a 0 com o México, em Fortaleza, nesta terça-feira, a seleção correu menos e precisou fazer mais faltas do que na abertura da Copa, quinta-feira passada, diante da Croácia. Nos dois jogos, o Brasil teve mais posse de bola que o adversário, ainda que a vantagem no jogo desta tarde tenha sido menor.
De acordo com as estatísticas da Fifa, os jogadores brasileiros, somados, correram 97.356 metros durante a partida contra o México, ante 102.099 metros percorridos diante da Croácia. Destaques na vitória na estreia, Neymar e Oscar correram, respectivamente, 9.931m e 9.538m naquele jogo. Nesta terça, os números caíram para 8.093m e 8.839m.
Por conta da ausência de Hulk, com dores musculares, Oscar teve função diferente diante do México. Se contra a Croácia ele poucas vezes saiu da ponta direita, frente aos mexicanos o mapa de calor do jogador mostra que ele ocupou todo o meio-campo, voltando mais para pegar a bola e passando um pouco mais de tempo na esquerda do que na direita.
Nas estatísticas ofensivas, os números do time nos dois jogos foram parecidos. O total de finalizações foi igual (14), enquanto os chutes corretos passaram de nove para oito. A diferença ficou no número de defesas do goleiro adversários: três do croata, seis do mexicano Ochoa, eleito o melhor da partida.
Diante de um time melhor postado, o Brasil cruzou mais (28 a 20) e teve uma queda considerável no número de passes trocados (432 a 351). Defensivamente, saiu-se pior, cedendo três finalizações a mais aos mexicanos (13, contra 10 dos croatas). Por outro lado, os brasileiros perderam menos bolas e fizeram quase o dobro de desarmes.
Se fez só cinco faltas diante da Croácia, frente ao México foram 13. Thiago Silva e Ramires receberam cartão amarelo e se juntam a Neymar e Luiz Gustavo como pendurados para o jogo diante de Camarões, na última rodada da fase de grupos. Nas oitavas de final são zerados os cartões amarelos.
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