A presidente Dilma Rousseff admitiu, em conversa com editores de esportes dos principais jornais e redes de tevê do país, que não visitará a seleção brasileira nos preparativos para a Copa do Mundo na Granja Comary, em Teresópolis. Ela gostaria de ir ao local, mas não quer que a presença dele seja confundida com campanha eleitoral.
"Queria muito ir até lá só para ver o Felipão comandar o treino da seleção, ver seus métodos de trabalho. Eu gosto muito do Felipão, pela sua dignidade, retidão, aquele jeito assim, um turrão daquela parte do país, dos gaúchos na mistura de italianos e alemães. Ele é ótimo, faz um bem para o Brasil", elogiou.
A visita à concentração da seleção seria uma oportunidade também para acompanhar Neymar de perto. "Ele é diferente dos outros, anima os torcedores. Se fosse para escolher um jogador da seleção para destacar, eu escolheria o Neymar", declarou.
Dilma confirmou que não vai discursar na abertura da Copa do Mundo, dia 12 de junho, no Itaquerão, e garantiu que não teme ser vaiada.
"Se eu falar que não ligo para vaias, não é verdade. Que presidente da República gosta de vaias? Na abertura da Copa, de acordo com o que o Blatter [Joseph, presidente da Fifa] não vai ter discurso. Vou apenas dizer que 'estão abertos os jogos da Copa'. E, se eu for vaiada, paciência. É da vida. As pessoas que vão aos estádios querem ver o jogo e não ouvir discursos", minimizou.
No jogo de abertura, Dilma confirmou a presença de chefes de Estado da maioria dos países da América Latina, da África, pelo menos cinco da Europa, todos os do Brics (grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) e alguns dos países asiáticos.
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