Memória
Em 9 de agosto de 2001, a seleção brasileira venceu o Panamá por 5 a 0, na Arena da Baixada. Os gols foram de: Edílson, Alex (foto), Euller, Juninho Paulista e Roberto Carlos. O técnico era Felipão.
Numeração da seleção
1 Jefferson
2 Dani Alves
3 Thiago Silva
4 David Luiz
5 Fernandinho
6 Marcelo
7 Hulk
8 Paulinho
9 Fred
10 Neymar
11 Oscar
12 Júlio César
13 Dante
14 Maxwell
15 Henrique
16 Ramires
17 Luiz Gustavo
18 Hernanes
19 Willian
20 Bernard
21 Jô
22 Victor
23 Maicon
A bola aérea defensiva tem sido a grande dor de cabeça de Luiz Felipe Scolari na preparação para a Copa. Preocupação personificada na seleção mexicana, segunda adversária do Mundial, e que poderá ser medida no amistoso de hoje, contra o Panamá, às 16 horas, no Serra Dourada.
Os panamenhos fizeram 14 dos seus 31 gols nas Eliminatórias da Concacaf a partir de chuveirinhos. Em quatro deles o arremate foi de cabeça. Nos demais, os panamenhos finalizaram com o pé de forma direta ou através de troca de passes.
A maior fonte destes chuveirinhos também testará o lado mais vulnerável da defesa brasileira. O Panamá criou 21 gols no classificatório pelo lado direito, quase todos com o avanço do lateral Leonel Parris. Também por ali os caribenhos exploram o arremesso lateral cobrado direto para a área pelo meia Armando Cooper. O principal responsável do Brasil por marcar este setor é Marcelo. Com Felipão, 6 dos 14 gols sofridos foram em cima do jogador, que perdeu a condição de titular do Real Madrid exatamente pela carência defensiva.
"Escolhemos o Panamá pela semelhança com o jogo do México e por disputar a chave em que o México se classificou. Se não tivesse tomado dois gols dos EUA no final, estaria na Copa. É um adversário que vai nos dar detalhes e situações parecidas com o México", disse o treinador.
Na semana passada, em Teresópolis. Felipão alertou para a força mexicana pelo alto. No primeiro treino tático, parou várias vezes a atividade para corrigir o posicionamento. "Cinquenta por cento da jogada do México é isso aqui. Já tomamos uns dez gols do México assim. Perdemos a Olimpíada assim", esbravejou.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, o Brasil perdeu a medalha de ouro para os mexicanos com uma derrota por 2 a 1. Oribe Peralta, convocado para a Copa, fez os dois. O segundo, de cabeça. Cinco vice-campeões olímpicos devem ser titulares no Mundial: Thiago Silva, Marcelo, Hulk, Oscar e Neymar.
O Panamá chegou a Goiânia apenas ontem à noite, após fazer um treinamento em São Paulo. A equipe empatou por 1 a 1 com a Sérvia, sábado. Contratado após as Eliminatórias, o técnico Hernán Darío Gomez não pôde chamar o atacante Blás Pérez, principal jogador do país, que está defendendo o FC Dallas na liga norte-americana. O zagueiro Baloy, ex-Atlético, está na delegação.
Sem Blás Pérez, os panamenhos perdem força pelo alto, mas ganham velocidade no ataque, outra característica da seleção mexicana. "Pelo estilo do jogo do Panamá, o tamanho do gramado ajuda", disse Felipão, sobre o Serra Dourada medir 110 m x 75 m, enquanto os estádios da Copa têm campos de 105 m x 68 m.
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