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Opinião

Confira a opinião dos colunistas da Gazeta do Povo sobre a derrota do Brasil na reestreia de Felipão:

Aírton Cordeiro

"O Brasil perdeu muito tempo enfrentando adversários sem grandes qualificações, o que retirou a confiança e um formato que pudesse ser o quase definitivo. Mas a derrota contra a Inglaterra não representa nenhum abalo, pois é o começo do trabalho."

Carneiro Neto

"Não importou o resultado, e sim as observações sobre os jogadores. Ao substituir Ronaldinho e o Luís Fabiano, o Felipão mostrou que não aprovou. No segundo tempo, o time ficou com a cara da seleção olímpica do Mano Menezes, o que não resolve nada."

Edson Militão

"Resultado normal. Na minha opinião, independentemente do pênalti, Ronaldinho não foi, não é e jamais será líder da seleção brasileira."

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Apesar da voz rouca - por causa do frio - e da derrota por 2 a 1 para a Inglaterra em sua reestreia pelo Brasil, nesta quarta-feira (6), em Londres, o técnico Luiz Felipe Scolari estava bem humorado na entrevista coletiva após o jogo. Perguntado sobre o resultado ruim no retorno ao comando da seleção, ele esbanjou confiança de que pode chegar ao título da Copa de 2014.

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"Na minha estreia como técnico do Kuwait eu empatei. Com Portugal, perdi. Com o Brasil, perdi. E agora, de novo. Mas depois todas as competições que disputamos, minha equipe ganhou", disse Felipão, que arriscou algumas respostas com um inglês arrastado.

"Deixo aos torcedores a mensagem de que, à medida que jogarmos com boas equipes como a Inglaterra, Itália e França e outras do mesmo nível, vamos desenvolvendo o time para saber até que pontos vamos chegar. É muito bom para observar e traçar algumas coisas para o futuro, a parte tática. Vamos ter muita condição de estar em igualdade e ganhar o campeonato", emendou Big Phil, como ficou conhecido o treinador na Inglaterra após sua passagem pelo Chelsea, entre 2008 e 2009.

Sobre Ronaldinho Gaúcho, que desperdiçou um pênalti em seu centésimo jogo pela seleção e foi substituído no intervalo, Scolari evitou críticas. O cobrador oficial é Neymar, mas o veterano acabou efetuando a cobrança.

"O Neymar estava fora da jogada, trocando caneleira ou algo assim. E com a bola estava o Ronaldinho. Quando se tem um craque desses ninguém vai pedir para trocar. Os dois têm a mesma qualidade e vimos isso no treinamento. Foi qualidade do goleiro", respondeu o técnico, que praticamente garantiu o meia na próxima convocação.

Os próximos desafios marcados para o Brasil antes da Copa das Confederações, que começa em 15 junho, são Itália, Rússia e França. A partida contra os italianos será em Genebra, na Suíça, no dia 22 de março. Três dias depois, novamente em Londres, a seleção pega os russos. O duelo contra os franceses será no dia 9 de junho, contra a França, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

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