Luiz Felipe Scolari está em Londres desde ontem como se estivesse em sua casa. No seu primeiro contato com os jogadores da seleção brasileira, após dez anos da conquista do penta na Ásia, sentiu de perto o prestígio que tem entre os mais velhos e a admiração dos novatos. Como se fosse um pai de todos. Felipão é, por enquanto, o centro das atenções do time do Brasil, que amanhã, às 17h30, enfrenta a Inglaterra em Wembley jogo que marca a reestreia do treinador no comando da seleção.
A sensação que se tem nas primeiras conversas com os jogadores é de que Felipão vai montar um grupo determinado, tamanha a confiança que os atletas depositam na sua bagagem. "Eu sou fã dele. É um ídolo que tenho. Eu era um garoto [tinha 14 anos] quando o Brasil conquistou o penta e gostava muito do jeito dele", resumiu Ramires, do Chelsea.
Neymar também não deixou por menos. "É um paizão. Um cara de grupo, que trata todo mundo de um jeito muito positivo. Será uma honra muito grande trabalhar com ele pela primeira vez", disse o craque do Santos, que completa 21 anos nesta terça-feira. Na época do penta, Neymar tinha 10 anos e cortou o cabelo ao estilo Cascão, modelito que Ronaldo Fenômeno usou na Copa do Mundo de 2002.
Entre os mais calejados, caso de Ronaldinho Gaúcho, Felipão continua em alta. "Cara, estou feliz. É maravilhoso poder voltar a jogar na seleção com o Felipão. É um recomeço", contou o jogador do Atlético-MG ainda no desembarque da seleção no aeroporto de Heathrow, em Londres. Ronaldinho Gaúcho foi um dos destaques do Brasil no Mundial de 2002.
O comando da CBF também parece satisfeito com o treinador. Os dirigentes detectaram um bom índice de aprovação da torcida com a volta de Felipão. Desde que reassumiu a seleção, há dois meses, o técnico vem conquistando os chefes com o levantamento que tem feito da situação de cada um dos selecionáveis.
Deixe sua opinião