Programação
Reservas da seleção fazem jogo-treino hoje
Os reservas da seleção brasileira irão disputar, na manhã de hoje, um jogo-treino contra o time sub-20 do Fluminense. O duelo será no campo principal da Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde o grupo está concentrado durante a disputa da Copa do Mundo. O objetivo de Felipão com a movimentação é dar ritmo de jogo aos suplentes para, caso seja necessário, utilizá-los nos próximos jogos. Na estreia contra a Croácia, o treinador fez as três substituições permitidas- Bernard, Hernanes e Ramires. Em paralelo, os titulares irão trabalhar no campo menor. A programação inclui treino em campo curto, finalizações e faltas. No domingo está previsto um coletivo de todo o grupo no campo inteiro.
Mobilidade
Com aumento, sindicatos evitam greve de ônibus no jogo do Brasil
Um acordo fechado ontem entre os sindicatos patronal e de classe dos trabalhadores do transporte coletivo de Fortaleza deve garantir o sucesso da operação para levar os torcedores até a Arena Castelão, na terça-feira, para o jogo entre Brasil e México, às 16 horas. As partes chegaram a um consenso de 10% reajuste salarial, vale refeição de R$ 10 e cesta básica de R$ 90. Uma assembleia amanhã define se a categoria aceita o pacote e suspende a greve marcada para iniciar na véspera do jogo.
Haverá bolsões de estacionamento em sete pontos da cidade. Quem tiver ingresso deixa o carro em um deles e segue em ônibus gratuito até o Castelão. A operação já começa hoje, com Uruguai e Costa Rica.
O entorno do estádio ganhou novas vias para carro após a Copa das Confederações. No entanto, a zona de exclusão restringe a circulação de veículos em um raio de 2 km próximo ao Castelão e as obras terão utilidade zero na Copa.
A CBF deixou nas mãos do atacante Fred e da Fifa a missão de defender a seleção brasileira das insinuações de complô da arbitragem para beneficiá-la na Copa do Mundo. O jogador, em um vídeo, e o chefe da Comissão de Arbitragem da entidade, em entrevista, disseram que o árbitro japonês Yuishi Nishimura acertou ao marcar o pênalti sobre o camisa 9, que permitiu ao Brasil virar o jogo de abertura do torneio, contra a Croácia, na quinta-feira. A Confederação não se pronunciará oficialmente sobre o caso, que considera assunto encerrado.
A repercussão na mídia internacional do lance entre o zagueiro croata Lovren e Fred causou desconforto entre dirigentes, jogadores e comissão técnica da seleção. Na leitura da CBF, atribuir a virada ao erro de Nishimura seria uma estratégia, principalmente de argentinos e ingleses, para perturbar o ambiente brasileiro e associar um eventual título dos anfitriões a um esquema de arbitragem.
"Temos de acreditar que os árbitros são honestos. Não podemos pensar que ele vai decidir algo porque falaram para ele agir assim. Isso é fantasia. Críticas são normais, é questão de opiniões diferentes. Mas é preciso respeito", disse o suíço Massimo Busacca, chefe da comissão de arbitragem da Fifa.
Busacca afirmou que, antes da Copa, a comissão visitou todas as seleções e avisou que haveria tolerância zero com qualquer tipo de empurrão dentro da área. Essa foi a linha seguida pelo atacante Fred. Protagonista do lance, ele não passou pela zona mista do Itaquerão, quinta, porque foi para o exame antidoping. Sua manifestação foi por um vídeo publicado ontem, no site oficial da CBF.
"Foi pênalti claro", cravou Fred. "Dominei a bola para girar, sofri uma carga no ombro, perdi alcance, me desequilibrei e caí. Vi muita gente falando que não foi pênalti. Teve a carga. Não sou de ficar caindo", descreveu.
Fred também encampou o discurso do complô contra o Brasil. Disse que nada vai tirar o brilho da merecida e difícil vitória da seleção.
O vídeo será o único pronunciamento da CBF. Quando a entidade avisou que se posicionaria, passou a impressão de que haveria uma nota da diretoria. No entanto, a única alusão à cúpula da entidade no site, ontem, era um agradecimento do presidente José Maria Marín ao povo brasileiro pelo apoio na estreia.
Nos bastidores, entretanto, a Confederação ainda espera uma advertência da Fifa ao técnico croata, Niko Kovac. Ele afirmou que o lance foi "ridículo" e que a Copa do Mundo se tornaria um "circo".
"Estou triste, tenho vontade de chorar. Todo mundo viu o que aconteceu. É um escândalo para a Fifa. Eles falam sobre respeito, e o que acontece? Melhor dar logo a taça para o Brasil", reforçou Lovren.
Pivô da polêmica, Nishimura não deve sofrer punição. Segundo o chefe da comissão de arbitragem, a atuação do japonês merece melhor avaliação. Contudo, ele defendeu o posicionamento do árbitro em campo.
"Estava bem posicionado e viu o gesto. É difícil para quem não está no lance determinar a intensidade do movimento, se o gesto é suficiente para derrubar o adversário", disse Busacca.
Os erros cometidos nos jogos México x Camarões (dois gols anulados dos mexicanos) e Espanha x Holanda (pênalti inexistente para os espanhóis) acabaram sendo vistos com bons olhos na CBF. A profusão de falhas dá uma dimensão de pane geral na arbitragem, não de favorecimento a um time específico.
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