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Cerca de 100 pessoas promovem neste momento um apitaço em frente ao Hotel Castro's, onde a seleção brasileira está hospedada em Goiânia. São servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás, em greve há 75 dias, militantes de partidos políticos, que incluem PSTU e PCB, e ativistas que lutam por moradias populares. Eles chegaram ao local por volta das 9 horas. Houve um princípio de tumulto quando policiais militares impediram o grupo de ficar no canteiro central da Avenida República do Líbano.

Os oficiais queriam que os manifestantes se posicionassem do outro lado da via. Um militante do PSTU, Daniel Kraucher, foi detido por alguns minutos. Ele ficou encostado num carro da PM, escoltado por três soldados. Só seria liberado se o grupo aceitasse se deslocar para o local determinado pela PM. Depois de muita discussão, houve o acordo e o rapaz, liberado, se juntou aos demais no apitaço.

Há pouco, os manifestantes gritaram em voz alta: "Acorda, acorda seleção. O povo está na rua por saúde e educação". Uma faixa traz os seguintes dizeres. "Não vai ter Copa".

Já os funcionários da Universidade Federal reivindicam, entre outras coisas, aumento do piso salarial, antecipação dos 5% a que teriam direito no início de 2015, "para compensar a inflação de 2014", segundo explicou um dos representantes do sindicato dos servidores técnico-administrativos, Márcio Cruzeiro. Eles também lutam por paridade no processo eleitoral da universidade. Exigem que estudantes, professores e servidores da UFGO tenham direito a voto na escolha do reitor e de diretores de unidade.

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