Missão especial
Caso necessário, Luiz Felipe Scolari quer que o paranaense Henrique repita o que Edmílson fez na conquista do penta em 2002. O zagueiro do Barcelona foi deslocado para a função de volante. E funcionou. "Ele veio conversar comigo sobre isso. O Felipão confia muito em mim, trabalhamos juntos [no Palmeiras] e ele sabe que eu posso ajudar", comenta Henrique, atualmente no Napoli. A improvisação vem sendo testada e pode ser uma alternativa para substituir Oscar. Ontem, o jogador teve a chance de atuar na sua real posição contra o sub-20 do Fluminense, vencido pelos reservas do Brasil por 4 a 0.
A vitória de Brasil e México na primeira rodada do Grupo A esquentou o confronto entre os dois na terça-feira, às 16 horas, no Castelão, em Fortaleza. Quem triunfar encaminha a classificação para as oitavas de final. "É um jogo fundamental para as duas seleções. E será muito difícil, temos de nos preparar muito bem", comentou o meia Oscar.
A passagem pode, inclusive, ser confirmada neste meio de semana. Para tanto, o vitorioso terá de torcer por um empate entre Croácia e Camarões, na quarta-feira, em Manaus. Se não ocorrer tudo fica para a última rodada.
O encontro no Ceará será também uma reprise da partida pela Copa das Confederações. O Castelão foi o palco no ano passado, pela primeira fase, e os donos da casa fizeram 2 a 0, gols de Neymar e Jô. "Lembro que fizemos uma bela apresentação, principalmente no primeiro tempo. Com um gol logo no começo, que nos deu tranquilidade. Mas eles criaram chances também", recorda Oscar.
Daquela vez, Luiz Felipe Scolari mandou a campo a escalação que se firmou como titular desde o título do torneio preparatório para o Mundial. A mesma que estreou no Itaquerão e que, caso não surja nenhum problema de última hora, será repetida amanhã.
Os norte-americanos, por sua vez, iniciaram a Copa vencendo Camarões (1 a 0) com um time bastante modificado na comparação com o batido há quase um ano. Permaneceram somente quatro atletas: os zagueiros Maza Rodríguez e Héctor Moreno e os meias Guardado e Giovani dos Santos. O treinador mudou também, com Miguel Herrera assumindo o lugar de José Manuel de la Torre. "Vai ser tão complicado como foi, sem dúvida. Tomara que conquistemos a vitória de novo. Mas agora é Copa do Mundo, tem uma vontade extra", projeta Oscar.
Os astecas se tornaram um rival duro para o Brasil. Nos últimos 10 duelos entre os conjuntos principais, a seleção teve sucesso em quatro, fracassou em cinco e houve um empate. De quebra, os mexicanos ficaram com a medalha de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012. Thiago Silva, Marcelo, Neymar, Hulk e Oscar estavam na finalíssima em Wembley, comandados por Mano Menezes. "É triste lembrar. Era uma medalha de ouro que o Brasil nunca conquistou. Espero que a nossa seleção leve o ouro na próxima Olimpíada", diz o meia do Chelsea.
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