O clima ruim de Teresópolis está prejudicando a preparação da seleção brasileira para o jogo decisivo diante de Camarões, segunda-feira, às 17 horas, em Brasília. O confronto vale a classificação do Brasil para a segunda fase da Copa. Ontem choveu forte e fez frio (cerca de 13º C) durante a tarde, quando a equipe retornou às atividades a quarta-feira foi de folga geral. Por causa disso, somente reservas e jogadores que atuaram poucos minutos contra o México encararam o tempo na Granja Comary. Os titulares ficaram abrigados na academia.
A preocupação com as condições climáticas também foi um dos motivos para alterar a programação do grupo hoje e amanhã. Inicialmente, estavam agendados treinamentos em dois períodos, de manhã e à tarde. Os matutinos acabaram cancelados.
É comum diminuir a carga de trabalho ao longo das competições. No entanto, o temor está na chance de lesões no gramado molhado e pesado. A previsão aponta chuva para Teresópolis até sábado, quando a delegação tem voo noturno marcado para a capital federal.
No local da partida com os africanos os termômetros superaram os 30º C na tarde de hoje. Na segunda-feira, a expectativa é de temperatura semelhante e sem possibilidade de chuva. No empate do Brasil com os mexicanos (0 a 0), na última terça-feira, também fez calor em Fortaleza.
Questionado sobre a mudança brusca de cenário, o goleiro Júlio César aposta no suporte que os atletas têm recebido. "A parte médica tem tomado cuidado, com muita vitamina C, suplementos alimentares, para evitar qualquer tipo de doença que atrapalhe", declarou.
Sobre a diferença de atuar no frio ou no calor, o camisa 12 respondeu: "Eu prefiro jogar no calor. No frio não dá, você fica em pé, a bola não vem, tem de correr para se manter aquecido".
Ontem, a maioria dos jogadores se protegeu com camisas de manga comprida, calças, toucas e luvas. O atacante Hulk, aparentemente recuperado da lesão na coxa esquerda, foi o mais "corajoso", vestido com o uniforme "normal", meião, calção e camiseta.
Encravada na região serrana do Rio de Janeiro, Teresópolis é conhecida pela forte neblina (chamada de "ruço" pelos moradores) e o frio nesta época do ano. Apesar disso, foi escolhida como a concentração da equipe no torneio por oferecer privacidade e para justificar o investimento de R$ 15 milhões da CBF na reforma do espaço.
Desde o dia 26 hospedado no local, não é a primeira vez que o Brasil se vê em dificuldades por causa do clima. Antes da estreia no Mundial, Felipão teve de diminuir a duração de um coletivo em decorrência da chuva forte. A Granja Comary será utilizada pela seleção brasileira enquanto durar a participação na Copa do Mundo.
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