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  • 1990 – Passagem-relâmpago pelo Coritiba:Em setembro de 1990, Felipão foi contratado pelo Coritiba durante a campanha na Série B. Durou apenas três jogos: derrota para o Juventude por 2 a 0 em Caxias do Sul, derrota para o Joinville por 4 a 0 no Ernestão e nova derrota para o Juventude por 2 a 0 no Couto Pereira. Após o jogo, o técnico sequer se despediu do elenco. Foi para o vestiário da equipe gaúcha, com quem pegou carona no ônibus para Caxias do Sul.
  • 2004 – Caravelaço:Portugal tinha um bom time, com Luís Figo e um jovem Cristiano Ronaldo. Jogando a Eurocopa em casa, acabou perdendo a decisão para uma apenas esforçada seleção da Grécia. Foi o Maracanazo pessoal de Felipão.
  • 2008/9 – Derrubado pelo vestiário:Felipão teve uma grande oportunidade na Europa ao treinar o Chelsea. Porém, durou pouco mais de sete meses no comando do time inglês. O técnico brasileiro não conseguiu dominar o vestiário londrino, cheio de estrelas, e acabou demitido com campanha apenas mediana.
  • 2011 – Seis no Couto:Treinando o Palmeiras, o técnico comandou a equipe em um 6 a 0 aplicado pelo Coritiba no Couto Pereira, sendo quatro gols apenas no primeiro tempo. O resultado construído com gols de seis jogadores fez o técnico balançar e adiou o sonho de vencer a Copa do Brasil com o time paulista.
  • 2012 – Pulando do barco:A última passagem pelo Palmeiras, em que tomou os 6 a 0 do Coritiba, terminou no ano seguinte. Após o título na Copa do Brasil sobre o Coritiba, vingando a goleada do ano anterior, o time seguiu mal e sem reagir no Brasileirão. Felipão acabou pedindo demissão ao admitir que o time não reagiria, tentando não ter o rebaixamento no currículo.
  • 2014 – Tragédia da Pampulha:Na semifinal da Copa de 2014, no Mineirão, Felipão comandou o Brasil que entrou mal escalado e mal convocado e tomou uma goleada histórica da Alemanha: 7 a 1. Três recordes negativos foram quebrados: maior derrota da história da seleção brasileira, maior derrota de um time da casa em uma Copa do Mundo e maior derrota de um semifinalista em Copa do Mundo.

Luiz Felipe Scolari tem uma carreira de treinador cheia de altos e baixos. O gaúcho de Passo Fundo tem um currículo respeitável com uma Copa do Mundo em 2002 pelo Brasil e duas Libertadores, uma pelo Grêmio em 1995 e outra pelo Palmeiras em 1999, como principais títulos, além de ser um dos três únicos treinadores a ter três semifinais de Mundiais no currículo (2002 e 2014 pelo Brasil, 2006 por Portugal). Por outro lado, sua trajetória tem alguns momentos constrangedores. A Gazeta do Povo relembra seis deles, inclusive a humilhação que a seleção passou na goleada por 7 a 1 diante da Alemanha terça-feira.

Os tropeços de Felipão

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