O francês Zinedine Zidane ao lado do ex-atacante Ronaldo nesta quinta-feira (5)na Bahia| Foto: EFE

O francês Zinedine Zidane, terror do Brasil na Copa do Mundo de 1998 e 2006, rejeitou nesta quinta-feira (5) a alcunha de carrasco brasileiro. O discurso do ex-jogador é que estava fazendo o seu trabalho e jogando por seu país. O atleta protagonizou a entrevista dos oito ex-jogadores que participarão do sorteio dos grupos da Copa do Mundo na Costa do Sauipe, na Bahia. O francês foi o mais assediado antes do bate-papo, por alguns hóspedes do complexo de resorts que recebe o evento da Fifa, e também durante a entrevista.

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Ao lado de outros grandes jogadores da história do futebol, como o alemão Lothar Matthaus, o italiano Fabio Cannavaro e o brasileiro Cafu, Zidane falou de como foi vencer o Brasil nas duas Copas, mas também do calor no Mundial, chance da França, do Chile e até da Argélia, país no qual nasceu.

"Quando tem a camisa amarela na nossa frente, é mais difícil de ganhar. Mas minha geração teve sorte de ganhar. E é muito bom chegar ao Brasil e poder ser bem recebido pelas pessoas", disse Zidane. "Acho que o Brasil se torna favorito para a Copa de 2014 por estar jogando em sua casa. O calor da torcida, que nos ajudou em 1998, vai agora ajudar o Brasil", aposta Zidane. O espanhol Fernando Hierro, o inglês Geoff Hurst e o argentino Mário Kempes também participam nesta sexta do sorteio dos grupos da Copa.

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Os oito jogadores vão ajudar ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a tirar as bolinhas dos potes para definir as chaves.