Deu (quase) a lógica. No primeiro jogo da Copa do Mundo na Arena Pantanal, em Cuiabá, o Chile venceu a Austrália por 3 a 1. Resultado normal. Inesperado foi o sufoco encontrado no segundo tempo. Assim, só não lidera o Grupo B porque perde no saldo (4 a 2) para a Holanda que goleou a Espanha por 5 a 1.
Com isso, a partida entre chilenos e espanhóis, dia 18, no Rio, pode eliminar os atuais campeões do mundo antes mesmo de eles jogarem em Curitiba. Para isso os sul-americanos precisam vencer e a Holanda pelo menos empatar com os aussies no mesmo dia, em Porto Alegre. "Tirar a Espanha do Mundial vai ser algo complicado pela característica do time espanhol, que vai jogar com tudo. Vai ser um jogo eletrizante desde o início", vibrou o técnico chileno Jorge Sampaoli.
Para o duelo de estreia, o comandante apostou no retorno do volante Arturo Vidal, que há um mês passou por artroscopia no joelho. O jogador, que se autodenomina "o melhor da posição no mundo", mostrou falta de ritmo e acabou substituído no segundo tempo.
Antes disso, o Chile esteve avassalador. Empurrada pela torcida de pelo menos 20 mil chilenos que viajaram até Cuiabá e cantaram parte do hino à capela como ocorreu com os brasileiros contra a Croácia , o Chile abriu o placar com atacante Alexis Sánchez e rapidamente ampliou com Valdívia, dando a entender que a Austrália ia ser atropelada.
Só que o gol do veterano Tim Cahill para a equipe australiana deu novo ritmo à partida. A apreensão tomou conta das arquibancadas até os acréscimos da etapa final, quando Beausejour decretou o triunfo sul-americano diante de um público 70% formado por estrangeiros.
"Foi um jogo muito difícil, muito calor, muita pressão do rival, mas ganhamos os primeiros três pontos", valorizou Sánchez, o craque da partida, reconhecendo que o time relaxou após fazer 2 a 0.
"Nós tínhamos muitos jogadores que disputavam a primeira Copa, podem ter sentido esses primeiros minutos", lamentou o técnico australiano Ange Postecoglou, já imaginando o jogo com a Holanda. "Queremos nos comparar com os melhores. Eles são um dos favoritos é muito bom enfrentá-los para sabermos como estamos desenvolvidos", resumiu.
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