O camisa 10 do Chile conhece muito bem o futebol brasileiro e está preocupado com a arbitragem do jogo deste sábado (28), em Belo Horizonte, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Valdivia, ídolo do Palmeiras, afirmou nesta segunda-feira (23), ainda antes da definição do Brasil como o adversário, que torce para não haver pressões externas para o confronto.
O meia disse que espera "algo limpo" e sem os mesmos problemas de que reclamou no Itaquerão. "É difícil não comentar sobre a arbitragem. Contra a Holanda era um jogo muito importante e colocaram um árbitro de Gâmbia [Bakary Gassama], um cara sem personalidade e nem critério", criticou.
O temor dos adversários do Brasil é que se repitam novas decisões duvidosas da arbitragem, como na abertura contra a Croácia. O japonês Yuichi Nishimura assinalou pênalti da defesa croata em Fred em lance que gerou bastante polêmica, a ponto de o atacante se pronunciar dias depois e garantir que foi derrubado. "Espero que o externo não influa no juiz para o jogo contra o Brasil", comentou Valdivia.
O chileno foi titular na estreia, contra a Austrália, e marcou um dos gols da vitória por 3 a 1. Contra a Espanha e a Holanda, entrou no segundo tempo. Nesta segunda (23), antes de ser chamado pelo técnico, ouviu a torcida pedir o seu nome em coro e comemorar quando substituiu o zagueiro Silva na etapa final.
Valdivia é um dos remanescentes do elenco chileno eliminado pelo Brasil também nas oitavas de final da Copa da África do Sul, em 2010, por 3 a 0 (assim como Vidal, Bravo, Medel, Jara, Beuasejour e Sánchez, entre outros) e admitiu que o novo confronto será muito difícil. "É uma equipe que joga com intensidade, sabe atuar na defesa e oferece muitas dificuldades. Jogar no Brasil e contra o Brasil é algo duplamente difícil para nós."
O velho conhecido dos brasileiros está em sua segunda passagem pelo Palmeiras e no clube já trabalhou com o zagueiro Henrique e também com o técnico Luiz Felipe Scolari. Valdivia disse que o Chile precisa melhorar a criação, principalmente por ter apresentado muitas dificuldades em superar a retranca holandesa.
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