O técnico do Chile, Jorge Sampaoli, foi só elogios a seus comandados após a vitória desta quarta-feira por 2 a 0 sobre a Espanha - que provocou a eliminação da atual campeã ainda na primeira fase da Copa do Mundo - e disse que jamais esquecerá o resultado.
Questionado na entrevista coletiva após a partida se este foi o triunfo mais marcante de sua carreira, Sampaoli preferiu ressaltar o valor do elenco que dirige.
"Não sei se foi a melhor vitória, imagino sempre que a melhor sempre será a próxima, mas essa vitória será uma que nunca esquecerei. Devemos agora valorizar o fato da forma com que estes jogadores conseguiram neutralizar uma equipe da capacidade da Espanha", disse.
"Temos que valorizar o fato de termos eliminado os campeões do mundo com valentia, no ataque. São elementos que, a priori, determinaram que o Chile ganhasse bem, contra um grande rival e que pudéssemos nos classificar antes do fim da primeira fase. Estou muito feliz, e temos que valorizar o esforço do grupo", acrescentou.
Para o duelo da próxima segunda-feira com a Holanda, que vale a liderança do grupo B, Sampaoli afirmou que não pretende mudar de estratégia apesar de um dos principais jogadores adversários, Robin van Persie, estar suspenso, o que em teste mudaria a dinâmica do ataque "laranja".
"Jogando ou não jogando (Van Persie), não vamos mudar porque essa é a nossa característica", frisou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de o Brasil, por jogar mais tarde na segunda, ter a chance de "escolher" entre Chile e Holanda como adversário nas oitavas de final, Sampaoli foi enfático no discurso de buscar a vitória.
"Se o Brasil vai escolher o rival, é uma questão do Brasil, temos que ganhar para sermos os primeiros do grupo, pois tivemos um desgaste grande na seleção", afirmou. EFE
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura