O treinador da seleção da Colômbia, o argentino José Pekerman, tem grandes ambições nesta Copa do Mundo no Brasil. Ele disse nesta sexta-feira (13) que quer encontrar Lionel Messi em uma final envolvendo a Argentina e a Colômbia.
A declaração de Pekerman tem uma razão de ser. Foi ele quem levou o então jovem atacante do Barcelona para a seleção argentina, impedindo que se concretizasse a ida do jogador para a seleção da Espanha.
Sabedor do potencial de Messi, Pekerman não quer encontrar com o atacante antes de uma final, porque sabe dos riscos que a seleção que agora comanda terá pela frente.
Ele se mostrou confiante em um bom desempenho da Colômbia, mesmo estando a seleção sem o seu principal atacante, Falcao Garcia, lesionado. A Colômbia inicia a sua jornada neste sábado (14), no Mineirão, contra a Grécia.
"Eu não podia acreditar quando fiz Messi chegar à seleção argentina, mesmo que alguns tenham lembranças do jogo que não entrou contra a Alemanha [na Copa de 2006]. Fico muito feliz com tudo que Lionel fez. Eu não duvidava de nada. Ele estava surgindo como um craque e é isso", afirmou.
"Os dois times estão bem, gostaria de encontrá-lo na final. É o que queremos, mas ainda precisamos ter calma, estamos no primeiro jogo. Hoje estou totalmente com a Colômbia", afirmou Pekerman.
Sem Falcao Garcia, Pekerman chamou jovens atacantes para defender a Colômbia e aposta em um ambiente de "família", como ele repetiu por diversas vezes na sua entrevista que antecede o jogo - obrigatória pela Fifa.
"Tivemos a lesão grave do Falcao e tivemos que seguir em frente. Então, tivemos que apostar com mais força em alguns jogadores que achamos que podem ser importantes. Eles entrosaram bem com o time", disse.
"Estamos muito felizes por termos uma equipe competitiva. Temos muitos jogadores que jogam em grandes times europeus e essa experiência usamos para formar um time unido que jogue pela camisa da Colômbia. É isso que faz um time competitivo", afirmou.
Para o meio-campista Aguilar, jogador do Toulose, da França, a Colômbia tem um grupo que se conhece bem e isso tem facilitado o trabalho.
"É mais fácil trabalhar assim. Estamos melhorando sempre em muitos aspectos e isso deixa todos confiantes. Temos que dar o máximo de nós por causa da Colômbia", disse Aguilar.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura