A Costa Rica ainda não digeriu a decisão da Fifa de ter selecionado sete jogadores do time para fazer o exame antidoping após o triunfo por 1 a 0 sobre a Itália, em Recife, na última sexta (20).
A comissão técnica e os chefes da delegação de Costa Rica acharam que faltou "bom senso e tato" para a Fifa ao fazer isso após uma partida histórica para a seleção americana.
Foram convocados o goleiro Navas, o volante Borges, os meias Brian Ruiz e Christian Bolaños, o atacante Marcos Ureña e os reservas Barrantes e Calvo.
A Fifa explicou após o jogo que dois deles(nomes não divulgados) fizeram o exame antidoping, enquanto outros cinco passaram pelos testes que teriam de ter sido feitos antes do Mundial.
Segundo o presidente da comissão de seleções da Costa Rica, Adrián Gutiérrez Arguedas, a irritação foi oficializada em uma carta da federação do país à Fifa."Pedimos explicações a Fifa. Sabemos que ela é absoluta em suas decisões e que o regulamento é para ser seguido, mas essa situação gerou uma suspeita mundial sobre nosso time", disse Arguedas, em entrevista coletiva neste sábado, na Vila Belmiro, em Santos.
Ainda segundo Arguedas, o problema ocorreu porque os jogadores da Costa Rica convocados para a Copa do Mundo deveriam ter feito os testes do sistema antidoping no dia 16 de junho. Mas oito jogadores que atuam fora do país não fizeram por causa de compromissos com seus clubes.
Arguedas disse que a Fifa concordou em realizar os exames durante a primeira fase do Mundial, mas não informou que isso ocorreria após as partidas.
"Não somos contra o controle, até incentivamos que ele seja feito. Mas não da maneira como a Fifa fez. Acho que faltou bom senso para os diretores", disse o técnico: Jorge Luis Pinto.
A Costa Rica é a única seleção classificada às oitavas de final no Grupo D. Derrotou Uruguai (3 a 1) e Itália (1 a 0). Agora vai cumprir tabela contra a Inglaterra, dia 24, em Belo Horizonte.
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