A surpreendente campanha croata na Copa de 1998 que levou a seleção, então com apenas sete anos de idade após a independência da Iugoslávia, ao terceiro lugar na França coloca um peso adicional nas costas dos jogadores. Com nomes como Rakitic, Modric e Mandzukic, a atual safra é apontada pela imprensa local como a mais talentosa desde aquela de Suker, Boban e companhia.

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Até por isso os atletas admitem que existe uma pressão para que a Croácia, mesmo em caso de derrota para o Brasil na estreia do torneio, na quinta-feira, chegue ao menos nas oitavas de final. Uma queda na fase de grupos seria vista como um fiasco no país.

"Não posso dizer se nossos jogadores estavam em clubes tão bons e com papéis tão importantes nas últimas Copas. Isso é uma coisa, a outra é entrar em campo e ver como nos sentimos como um time e como nos comportamos, mas não podemos fugir do fato que temos jogadores top em grandes clubes", afirma Olic, que defende o Wolfsburg e já jogou no Bayern de Munique.

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Do atual plantel, três jogadores chamam a atenção e são os principais protagonistas. Modric terminou o ano como uma das principais peças do Real Madrid na conquista da Copa dos Campeões, Rakitic levou o modesto Sevilla ao título da Liga Europa e deve se transferir para o Barcelona e Mandzukic é disputado por gigantes europeus após se destacar no Bayern. Como o artilheiro está suspenso para pegar o Brasil, os jogadores apostam no talento de seus meias para desequilibrar.

"São dois jogadores que puseram sua marca na Europa nas competições continentais. São os líderes de suas equipes e é normal que os croatas esperam que eles joguem da mesma forma na seleção. Estão no melhor de sua forma e esperamos que possamos nos beneficiar de sua criatividade e de seus passes. Só podemos agradecer pelo esforço que eles têm colocado para nos ajudar", disse Olic.