A goleada sofrida na estreia diante da Holanda colocou uma pressão inesperada sobre a Espanha para a partida desta quarta-feira (18), contra o Chile, no Maracanã. No plano inicial da comissão técnica espanhola, esse jogo servia apenas para a equipe encaminhar a sua classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo. Agora, o cenário é bem diferente.
"Vamos jogar como se fosse a final. O único objetivo que temos é vencer para chegar à terceira partida com possibilidades de nos classificar", admitiu o meia Iniesta, nesta terça-feira, em entrevista coletiva no Maracanã.
O desafio dos espanhóis não é só remontar a equipe tecnicamente, mas reerguer psicologicamente um grupo que sofreu a pior goleada da seleção espanhola em 51 anos, desde os 6 a 2 para a Escócia, em 1963. E Iniesta, como um dos líderes dessa vitoriosa geração, tem tentado ajudar a elevar o moral dos companheiros.
"É fato que tivemos uma estreia que nos dificulta voltar à normalidade, mas sinto que estamos preparados para vencer. O que aconteceu é passado, tem de ficar para trás. Temos de dar o melhor de nós para chegarmos à próxima fase. Acredito plenamente que podemos conseguir porque temos equipe para isso", disse o craque do Barcelona.
Para continuarem vivos no Mundial, os espanhóis cogitam até abrir mão do jogo vistoso que tem caracterizado a equipe desde o título da Eurocopa de 2008 - depois, ganharam também o título mundial em 2010 e o bicampeonato europeu em 2012. "A primeira coisa que precisamos fazer é vencer, do jeito que for. Teremos mais opções se jogarmos um bom futebol, mas é claro que tudo depende do adversário. Pelo o que a gente viu, o Chile é um adversário difícil, que exige muito da marcação", avisou Iniesta
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