Um adolescente de 16 anos invadiu o gramado do estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), na tarde desta sexta-feira (13), no segundo treino aberto da seleção francesa.
Cerca de 5.000 pessoas acompanharam o treino, que durou uma hora e meia. Ao final, quando os jogadores faziam exercícios de alongamento, um adolescente pulou o fosso que separa a arquibancada do campo e invadiu o treinamento.
Em poucos segundos, o garoto foi contido por um membro da equipe técnica da seleção. Depois, foi encaminhado pela Polícia Federal à Polícia Militar.
Acompanhado por policiais, o jovem disse à reportagem que invadiu o campo porque queria "beijar o pé" do atacante Karim Benzema - jogador mais assediado pelos torcedores de Ribeirão.
De acordo com o major Paulo Cesar Belonci, não houve nenhuma transgressão grave e o adolescente foi liberado depois que o pai se apresentou à polícia. Ele não quis se identificar nem falou sobre o ato do filho.
Ainda segundo Belonci, a segurança interna do estádio é de responsabilidade da Fifa, e não da PM, que faz apenas a segurança externa.
O treino, o quarto da seleção francesa na cidade, foi aberto ao público, atendendo a pedido da prefeitura.
De acordo com o município, muitos estudantes queriam acompanhar um treinamento da equipe.
Foram disponibilizados 12 mil ingressos, mas, segundo a polícia, o estádio tinha menos da metade do público previsto.
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (13), o atacante Loic Remy disse que o treino da tarde seria importante para aperfeiçoar o esquema tático da equipe. O treino teve exercícios focados na troca de passes.
A França estreia na Copa neste domingo (15) contra Honduras, em Porto Alegre (RS). A seleção embarca na manhã deste sábado (14).
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião