O zagueiro francês Mamadou Sakho combate jogada do suíço Admir Mehmedi| Foto: EFE / Guillaume Horcajuelo

Com o ataque indo bem, até agora foram oito gols em dois jogos, a França ainda enfrenta desconfiança em relação aos seus defensores. Enfrentando até agora adversários sem muita tradição no Grupo E da Copa do Mundo e juntos a menos de um ano no meio de zaga francês, a dupla Mamadou Sakho e Rapahel Varane ainda não passou por um grande teste.

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Além disso, mesmo até certo ponto desentrosada, a defesa da França sofreu quando Sakho saiu mancando na partida contra a Suíça, na última sexta-feira (20), em Salvador. Nos 10 minutos finais sem o zagueiro, substituído por Laurent Koscielny, do Arsenal, os franceses levaram os dois gols da vitória por 5 a 2.

"Isso não arruinou nossa vitória, mas nós sabemos que temos de nos concentrar até o fim das partidas", analisou Varane, de apenas 21 anos, que só tinha atuado ao lado do jogador do Arsenal na derrota por 1 a 0 diante da Espanha, nas Eliminatórias Europeias para o Mundial.

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Aos 28 anos, Koscielny vem se destacando no clube de Londres e já fez 18 partidas pela seleção. No entanto, ele gera dúvidas pelo seu temperamento, desde que perdeu completamente o controle e foi expulso na primeira partida da repescagem das Eliminatórias contra a Ucrânia, em Kiev.

Quem tem mais tempo de casa na linha de defesa francesa é Patrick Evra, de 33 anos, um dos mais experientes de todo o elenco. O jogador do Manchester United é uma das esperanças do técnico Didier Deschamps e também um apoio para os mais jovens. "É bom que ele conserve os jogadores mais novos porque nós precisamos disso", disse Varane. "Ele tenta não nos botar sobre muita pressão e nós também não hesitamos em pedir conselhos", acrescentou.

A próxima partida da França é contra o Equador, que não chega a ser uma potência. No entanto, a seleção sul-americana pode ser considerada a equipe mais qualificada ofensivamente do grupo. O jogo será nesta quarta (25), no estádio do Maracanã, no Rio.