A seleção de Gana não quer saber de eliminação precoce na Copa. A equipe perdeu para os Estados Unidos por 2 a 1 na estreia e agora terá de se recuperar diante da forte Alemanha, neste sábado, em Fortaleza. "Quando você chega numa competição dessa, e perde o primeiro jogo, a pressão é muito grande. Todo mundo reza para que possamos ir bem", avisa o técnico Kwesi Appiah.
Ele sabe da missão complicada, mas vê os desafios com bons olhos e garante que não vai jogar para arrancar um ponto dos alemães. "Queremos estar à frente de uma equipe que vença os jogos, mas ser técnico significa estar sob pressão. Estou acostumado com isso e os jogadores estão dando o máximo. Sei que é um rival qualificado, mas não acredito em entrar em um jogo com essa mentalidade de empatar. Entro com a ambição de vencer, ciente de que no futebol tudo pode acontecer", explica.
A fim de não sofrer a segunda derrota, que praticamente tiraria Gana do Mundial, o treinador vai mexer em algumas posições na equipe. Ele faz mistério sobre a escalação, mas os experientes Michael Essien e Kevin-Prince Boateng devem ganhar a condição de titulares. No ataque, ele pode sacar Atsu e colocar Waris para formar dupla com Gyan. E na defesa ele terá de escolher um jogador, provavelmente Inkoom, para entrar no lugar do lateral-direito Opare, que se machucou e não deve ter condições de jogar.
A grande campanha da Costa Rica serve de inspiração para o treinador e os jogadores de Gana. A equipe da América Central já está classificada quando muita gente achava que ela seria um saco de pancadas em um grupo com três campeões mundiais. "No futebol podemos ter diversas surpresas e, na Copa, muitos dos times menos considerados estão se saindo muito bem. Tenho certeza de que vamos nos sair melhor à medida que progredirmos na competição", conclui Appiah.
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