Romero defende pênalti de Ron Vlaar que garantiu classificação da Argentina à final
- Reuters
Após 120 minutos sem gols, o goleiro Romero cresceu, defendeu as cobranças de pênaltis de Vlaar e Sneijder e garantiu a volta da Argentina a uma final de Copa após 24 anos a última havia sido em 1990, quando a equipe perdeu justamente para a Alemanha na partida decisiva, com quem volta a decidir um Mundial no próximo domingo. Maxi Rodriguez bateu último o pênalti na semifinal e converteu, fechando o placar em 4 a 2, para a festa dos hermanos.
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A partida apresentou duas equipes extremamente cautelosas em campo e com escassas oportunidades de gols de ambos os lados. Tanto Lavezzi, Messi e Higuaín, de um lado, como Sneijder, Robben e Van Persie, de outro, tiveram pouco espaço para criar e viram as linhas defensivas adversárias levarem a melhor nos principais confrontos.
A disputa por pênaltis tornou-se inevitável e aí brilhou a estrela do goleiro Romero. Logo na primeira cobrança holandesa, ele barrou a cobrança de Vlaar. Depois, ainda pegou o terceiro pênalti, batido por Sneijder. Os argentinos converteram todas as penalidades e agora se preparam para encarar a Alemanha na grande final da Copa do Mundo 2014. Esta será a terceira vez que os dois países decidem uma Copa: em 1986, no México, vitória argentina; em 1990, na Itália, vitória alemã.
A disputa da grande final será no próximo domingo (13), no Maracanã. Alemanha e Argentina decidirão quem irá erguer a taça no lendário estádio. Já a disputa da terceira colocação, entre Brasil e Holanda, acontece no sábado (12), no estádio Mané Garrincha.O jogo
Pelo lado holandês, a grande novidade na escalação do treinador Louis van Gaal foi a presença do volante Nigel de Jong, que por causa de uma lesão na virilha chegou a ser descartado do Mundial. A equipe veio a campo com três zagueiros, dois volantes e dois alas, procurando atrair a Argentina para sair nos contra-ataques, com o rápido trio Sneijder, Robben e Van Persie à frente.
Já o treinador argentino Alejandro Sabella manteve a equipe que jogou contra a Bélgica, apenas com a entrada de Pérez na vaga de Di Maria, lesionado. Assim, a aposta da alviceleste ficava por conta da movimentação ofensiva de Lavezzi e Higuaín, com Messi orbitando por trás dos dois atacantes.
Na primeira etapa, o que se viu foi um jogo duro, disputado, com pouquíssimas oportunidades de gols de ambos os lados. A melhor chance argentina saiu dos pés de Messi, que, aos 14 teve chance de cobrar falta frontal da entrada da área. A cobrança, porém, parou nos braços de Cillessen.
Já a Holanda pouco arriscou e não chutou uma vez sequer a gol, sendo que o único trabalho do goleiro Romero foi aliviar de soco uma cobrança venenosa de escanteio de Sneijder, aos 31. Logo no intervalo, Janmaat substituiu Martins Indi, que levou o único amarelo da primeira etapa, pelo lado holandês.
No segundo tempo, a Argentina seguiu com a posse da bola, na tentativa de encontrar espaços na zaga holandesa, muito congestionada.
Aos 12, Lavezzi cruzou e por pouco Higuaín não fez. Com ambas as equipes se excedendo na cautela, a partida ficou sonolenta e a prorrogação se tornou inevitável.
Com chances de ambos os lados no tempo extra, os goleiros levaram a melhor e carregaram a partida para os pênaltis. Aí, Romero brilhou, pegou duas cobrança, enquanto Cillessen não foi páreo para os batedores argentinos. A festa final no Itaquerão foi da Argentina.
FICHA TÉCNICA
HOLANDA 0 (2) x (4) 0 ARGENTINA
HOLANDA - Cillessen; Kuyt, Vlaar, De Vrij, Martins Indi (Janmaat) e Blind; De Jong (Clasie), Wijnaldum e Sneijder; Robben e Van Persie (Huntelaar). Técnico: Louis van Gaal.
ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Enzo Pérez (Palacio); Lavezzi (Maxi Rodríguez), Messi e Higuaín (Agüero). Técnico: Alejandro Sabella
CARTÕES AMARELOS - Martins Indi e Huntelaar (Holanda); Demichelis (Argentina).
ÁRBITRO - Cuneyt Cakir (Fifa/Turquia).
RENDA - Não disponível.
PÚBLICO - 63.267 pessoas.LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP)
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