Tira-Dúvidas
Como funciona o "dia Fifa" em Curitiba.
Haverá protesto?
A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná faz a vigilância da movimentação na cidade, monitorando Arena, aeroporto, região central e Fan Fest. Não há registro de mobilizações para protestos e as possíveis convocações pelas redes sociais são vigiadas pela agência de inteligência.
A partir de que horas começa o isolamento?
Desde a meia-noite é proibido estacionar dentro da zona de exclusão. Não credenciados podem circular próximo à Baixada até as 13 h e moradores e veículos credenciados até as 15 h. Depois disso, somente torcedores com ingressos (carros, mesmo credenciados, estão proibidos). A restrição termina duas horas após o jogo 23 horas.
Que horas abrem os portões da Arena ?
Às 16 horas.
Caso preciso, como chego aos hospitais da região?
Para o Pequeno Príncipe, siga pela Avenida Silva Jardim. Para a Maternidade Victor do Amaral, o acesso é pela Rua Mauricio Caillet. A entrada do Hospital Sugisawa é pela Rua Nunes Machado.
Haverá serviço especial de transporte público?
A linha gratuita Especial Circular Copa passa pelas praças Carlos Gomes, Zacarias, Tiradentes, Osório e Rui Barbosa, fazendo a ligação com o estádio, em média a cada dez minutos. Táxis estão liberados pela Rua Nunes Machado, em qualquer horário, desde que o passageiro esteja de posse do ingresso. Haverá uma parada de táxi (bolsão) na Rua Nunes Machado, entre Brasilio Itiberê e Chile.
Hoje, os quase 12 mil moradores da zona de exclusão criada pela Fifa para garantir a segurança nos jogos em Curitiba voltam a passar algumas horas isolados em uma bolha. O motivo é o confronto entre Honduras e Equador, às 19 horas, na Arena da Baixada.
INFOGRÁFICO: Veja como se programar para o jogo
Na segunda feira, quando Irã e Nigéria empataram sem gols, adaptar os horários e abrir mão de compromissos e do uso do automóvel por um dia não foi problema para a vizinhança do estádio. Cerca de 4,6 mil domicílios que abarca áreas dos bairros Água Verde e Rebouças estiveram isolados por oito horas. Só circulou quem tinha ingresso para assistir ao jogo ou moradores e trabalhadores da região previamente cadastrados 48 mil pessoas.
"Pude levar minha filha a pé até as proximidades do estádio para ver a festa, o que não dá para fazer no dia a dia. Foi tudo muito tranquilo", disse a psicóloga Luana Soares Bartelli, 28 anos.
Enquanto os moradores não se importaram com a proibição de estacionar na rua ou transitar com os automóveis durante quatro horas antes e duas depois do jogo, os comerciantes sofreram com a queda de movimento.
"Eu estava contando com um movimento maior, reforcei o estoque, especialmente de bebidas, mas o movimento foi 50% menor. A maior parte dos torcedores entrou na zona de exclusão com auxílio do transporte oferecido e desceu na entrada do estádio, sem passar por aqui", conta o dono de uma mercearia a uma quadra do estádio, Mauro Comarella.
Os poucos comerciantes que não reclamaram foram os donos dos bares e lanchonetes nas ruas adjacentes ao estádio, como o caso da Rua Brasílio Itiberê. "Tivemos, numa segunda-feira, um movimento igual ao de um sábado. Só não vendemos mais porque boa parte dos iranianos que vieram para cá depois da partida não bebe [bebidas alcoólicas]", fala o funcionário de um dos bares, Luciano Stencel.
Trânsito
Apesar de o jogo de hoje estar marcado para as 19 horas, fazendo com que o horário de bloqueio avance no retorno do trabalho, não haverá reforço na orientação do trânsito. "Não é necessário. O que foi feito para o primeiro jogo é o suficiente. O curitibano vai se programar para evitar a região", destaca o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?