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Buffon, recuperado de lesão no tornozelo, é considerado imprescindível na Azzurra | Srdjan Suki/ EFE
Buffon, recuperado de lesão no tornozelo, é considerado imprescindível na Azzurra| Foto: Srdjan Suki/ EFE
  • Confiante, time da Costa Rica espera

A chuteira direita é rosa, a esquerda azul. Nas mesmas cores e lados, as luvas também combinam. Refletindo sob o forte sol nordestino, os estilosos apetrechos chamaram a atenção no treino da Itália, ontem, na Arena Pernambuco. Menos pela extravagância, mais por quem os usava.

INFOGRÁFICO: Veja as informações sobre o duelo

O goleiro Gianluigi Buf­­fon, 36 anos, não jogou a estreia, seis dias atrás, contra a Inglaterra, por causa de uma entorse no tornozelo direito. De imediato, a depressiva lembrança da última Copa do Mundo rondou a cabeça dos italianos. Mas, aparentemente recuperado, o arqueiro estará em campo hoje, às 13 horas, contra a Costa Rica. E traz com ele a melhor recordação possível para a Azzurra.

Há oito anos, Buffon foi titular e imprescindível nos sete jogos da campanha do tetracampeonato. Já na África do Sul, só atuou durante os primeiros 45 minutos da partida inaugural. Uma hérnia de disco o tirou do resto do torneio. Sem ele, a Itália foi eliminada logo na primeira fase.

"Gigi treinou muito bem nos três últimos dias. Ainda há inchaço, mas se ele estiver bem, vai participar", garante o técnico Cesare Prandelli, que nem sequer precisa explicar a situação para o reserva Salvatore Sirigu. "A camisa é dele, todos o querem ver jogar", reconhece o companheiro.

Em nenhum de seus quatro Mundiais anteriores, no entanto, Buffon sentirá tanto calor como no Brasil. Reserva na França, em 1998, ele atuou em todas as edições subsequentes. A atual participação faz dele recordista ao lado do goleiro mexicano Carbajal e do líbero alemão Matthäus. Nunca com sol a pino e sensação térmica beirando os 40°C, como espera Prandelli amanhã. Pior inclusive do que os 30°C de temperatura e 70% de umidade encarados na Arena da Amazônia.

"Sabíamos de antemão sobre o elevado grau de umidade e da alta temperatura. Mas saímos da Itália com o pensamento de que o clima não deve nos assustar. Então não temos desculpas", responde o treinador, que acha sensato pelo menos duas paradas técnicas no duelo.

Junto com o capitão Buf­­fon, o comandante esteve em São Lourenço da Mata, cidade metropolitana onde fica o estádio, na Copa das Confederações. Por isso, sabe que os caribenhos largam em vantagem em relação à adaptação ao ambiente.

Situação que Balotelli promete ser compensada com muito esforço. O vencedor fica muito perto da classificação no Grupo D.

"A Costa Rica tem um time muito forte, que merece respeito. E a melhor forma de fazer isso é dar 200% em campo. Depois, veremos o que acontece", resume o atacante, que usa o bom humor peculiar caso o resultado seja positivo. "Se ganharmos vou querer um beijo, óbvio que na bochecha, da rainha da Inglaterra", finaliza. Empate ou triunfo da Costa Rica elimina os rivais britânicos hoje mesmo.

Costa Rica quer ‘se apresentar’ aos italianos

Vencer o Uruguai na estreia deu à Costa Rica o título de azarão da Copa. Hoje, contra a Itália, os Ticos esperam provar que não são obra do acaso.

Para o técnico Jorge Luis Pinto, o time está pronto para fazer história. "Esperamos fazer ainda melhor. A equipe ganhou confiança", des­­taca o comandante. "In­­depen­­dentemente do que está sendo dito, se somos vistos como zebras, é o Grupo da Morte. E fazemos parte dele", acrescenta.

Enquanto a Costa Rica deve manter a base da estreia, os italianos mudam o time. Entram Abate, Bonucci e Thiago Motta, além de Buffon. Saem os defensores Paletta, Barzagli (machucado) e o volante Verratti.

"Talvez eles ainda nos desconheçam, mas vamos fazer o nosso trabalho e mostrar ao mundo que estamos presentes na Copa", diz o costarriquenho González.

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