Exatamente a um mês de renovar seu contrato até o fim da Eurocopa de 2016, Cesare Prandelli não é mais o técnico da Itália. Ao chegar à entrevista coletiva após a derrota para o Uruguai, por 1 a 0, nesta terça-feira (24) à tarde, em Natal, o treinador avisou que conversou com o presidente da federação italiana, Giancarlo Abete, e pediu demissão. O dirigente, em seguida, anunciou sua renúncia.
"Eu conversei com o presidente da federação e [o coordenador técnico] Demétrio Albertini e entreguei a minha demissão. O planejamento técnico não funcionou e eu assumo toda a responsabilidade por isso. Alguma coisa mudou desde que o meu contrato foi renovado. Eu não sei por que. Escolhi um determinado plano técnico e é por isso que eu estou renunciando, porque ele não funcionou. Minha renúncia é irrevogável", avisou Prandelli.
Em seguida, Giancarlo Abete avisou que Prandelli não precisa sair. O dirigente disse que ele é quem está de saída. "Gostaria de anunciar a minha renúncia. Quando voltarmos à Itália, vou convocar uma reunião com a federação e espero que Prandelli retire sua renúncia. Eu já havia tomado a minha decisão antes da Copa do Mundo", contou.
Abete estava à frente da Federação Italiana de Futebol desde 2007, um ano depois de ser o chefe da delegação italiana na conquista do título da Copa do Mundo da Alemanha. Em 2011, ele tornou-se vice-presidente da Fifa. Abete tinha mandato até após a Eurocopa.
Já Prandelli comandava a Itália desde o fracasso na Copa do Mundo de 2010, quando a equipe era treinada por Marcello Lippi e foi eliminada na primeira fase. Prandelli conseguiu o objetivo de reconstruir o time e levou a Itália ao oitavo lugar do ranking mundial. A equipe terminou em terceiro na Copa das Confederações e foi vice-campeã da Eurocopa de 2012.
Clima e super-ricos: vitória de Trump seria revés para pautas internacionais de Lula
Nos EUA, parlamentares de direita tentam estreitar laços com Trump
Governo Lula acompanha com atenção a eleição nos EUA; ouça o podcast
Pressionado a cortar gastos, Lula se vê entre desagradar aliados e acalmar mercado
Deixe sua opinião