O zagueiro Kolo Touré sabe que esta será provavelmente a última chance para o atual grupo de jogadores da Costa do Marfim, considerado a "geração de ouro" do país, conquistar um título internacional pela seleção. O jogador do Liverpool está com 33 anos e assim como outros destaques da equipe, como seu irmão Yaya Touré, o atacante Didier Drogba e o meia Zokora, se encontra na fase final de sua carreira. Touré, no entanto, vê neste Mundial uma oportunidade única para a equipe brilhar.
O principal fator que anima o zagueiro é o fato de o Grupo C, no qual foi sorteada Costa do Marfim, contar com adversários muito menos tradicionais que em Mundiais anteriores. Em 2006, a seleção africana teve que enfrentar Argentina, Holanda e Sérvia e Montenegro. Já em 2010, os adversários foram Portugal, Brasil e Coreia do Norte.
Desta vez, os adversários dos marfinenses serão Japão, Colômbia e Grécia. "O grupo agora é mais equilibrado, com três equipes de muito vigor físico, mas que nós podemos vencer", afirmou. Para o zagueiro, passar da primeira fase já seria um triunfo. Porém, Kolo Touré acredita que sua equipe pode chegar muito mais longe. "Não há nada que nos impeça de ser a surpresa e chegarmos à final. Temos habilidade para isso".
Kolo Touré destaca a experiência adquirida nos últimos dois Mundiais como uma das armas da seleção marfinense para este ano. "Em 2006, éramos muito ingênuos, foi a primeira vez que participamos de uma competição deste porte, e não estávamos focados como era necessário", disse. "Em 2010, nós melhoramos, mas não foi o suficiente. É bom que haja remanescentes destes dois torneios, para passar lições aos mais jovens", completou.
Apesar de ressaltar a importância de se manter focado durante a competição, Kolo Touré vê com bons olhos o clima relaxado da equipe no centro de treinamento em Águas de Lindoia, no interior de São Paulo. "É exatamente a mesma forma como nos portamos quando estamos em casa. Nos conhecemos há muito tempo e hoje somos como irmãos", garantiu.
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