Há quase um ano, em 19 de junho de 2013, e no mesmo estádio Castelão em que joga nesta terça (17), o Brasil bateu o México, por 2 a 0, pela Copa das Confederações.
À exceção de Hulk, que deve ser poupado devido a uma lesão na coxa esquerda, e substituído por Ramires, a equipe brasileira daquele dia é a mesma deste Mundial.
No México, por outro lado, oito jogadores utilizados naquele dia perderam lugar. E nem mesmo o técnico é mesmo.
O goleiro Corona, o zagueiro Salcido, e os atacantes Jiménez e Chicharito estarão no banco de reservas. Os laterais Gerardo Flores, Torres Nilo e Mier nem foram chamados para o Mundial no Brasil, bem como o meia Barrera.
José Manuel de La Torre, comandante na ocasião, também perdeu o emprego devido ao insucesso do time nas Eliminatórias. Os mexicanos só conquistaram a vaga na repescagem, após terminarem o torneio qualificatório em quarto lugar, atrás dos EUA, Costa Rica e Honduras.
DiferençasEm entrevista concedida na segunda (16), o atual técnico do México, Miguel Herrera, não comentou a diferença entre a equipe do Mundial e a da Copa das Confederações.
Em vez disso, preferiu falar da equipe olímpica, que venceu o Brasil, por 2 a 1, na disputa pelo ouro, em Londres-2012."As duas seleções mudaram bastante. Tinham outros treinadores", diz Herrera.
"O Brasil hoje tem uma comissão técnica formada por dois campeões mundiais. Eles aproveitaram muitos jogadores. Nós também aproveitamos muito dos nossos campeões olímpicos", disse.
"Temos dez campeões olímpicos entre os 23 convocados. Os jogadores do México são acostumados a ganhar. Seja com a camisa da seleção ou com dos seus clubes. Temos um time muito competitivo", afirma.