O confronto é entre duas torcidas de dois outros continentes, um africano e outro asiático, mas no jogo entre Nígéria e Irã, nesta segunda-feira (16), o primeiro dos quatro a serem disputadas na Arena da Baixada, a maioria da torcida é curitibana.
Não à toa, em meio às cores dos dois países e à maioria das camisas da seleção brasileira nas arquibancas, não raro se via as dos clubes do Trio de Ferro -- Atlético, Coritiba e Paraná. Nas filas nas entradas do estádio, uma rápida consulta aos que ingressavam na Arena confirmava a impressão: em média, a cada dez pessoas na fila, oito eram da capital paranaense.
Entre os estrangeiros, os de origem iraniana eram maioria, como o engenheiro aposentado Andrew Sheima Madjid Sawhin, que vive nos Estados Unidos e veio com a família e outros 40 iranianos à Curitiba para assistir ao primeiro confronto da seleção de seu país natal neste Mundial. "Chegamos ontem e fomos muito bem recebidos, apesar de alguns problemas no aeroporto com a nossa bagarem. Estamos bastante animados com a partida", conta ele, que vai assistir aos demais jogos do Irã em Belo Horizonte (21/6, contra a Argentina) e Salvador (25/6, contra a Bósnia).
Já os nigerianos demoraram a aparecer na Arena, mas quando o fizeram, causaram boa impressão nos torcedores brasileiros: chegaram em uma grande e festiva comitiva de quase 300 pessoas, com música e banda de metais, como trompete, que não puderam entrar na Arena, pelas normas de segurança. A proibição da entrada dos instrumentos musicais gerou uma breve discussão entre alguns torcedores nigerianos insatisfeitos com a medica e os voluntários que cuidavam do acesso ao estádio.
O atendente de hotel Musibau-Babatunde conta que ele e um grupo de amigos desembarcou no Brasil no domingo (15), via São Paulo e chegaram nesta segunda-feira em Curitiba horas antes do jogo e estava bastante animado com o desempenho de sua seleção. "Vamos ganhar de 3 a 0", palpitou.
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