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Norte-americanos compareceram em peso à partida entre EUA e POrtugal, neste domingo (22) | EFE
Norte-americanos compareceram em peso à partida entre EUA e POrtugal, neste domingo (22)| Foto: EFE

Fantasiados de figuras históricas, cobertos de azul e vermelho e empolgados pela boa vitória na estreia na Copa, os norte-americanos se aglomeram nas ruas de Manaus e, horas antes do jogo contra Portugal, já mostram que serão, de longe, maioria em relação aos europeus dentro da Arena Amazônia.

EUA e Portugal enfrentam-se pelo Grupo G da Copa neste domingo (22), às 19h (de Brasília). Uma derrota eliminará a equipe de Cristiano Ronaldo. Uma vitória classificará os norte-americanos para a próxima fase da competição.

Mas a equipe do técnico alemão Jürgen Klinsmann tem tido um incentivo a mais no Brasil. O torcedor mais desatento pode ouvir a batucada de longe e pensar em alguma torcida organizada sul-americana. Dentro do estádio, atrás de um dos gols, os fãs ficam de pé, gritando e cantando o jogo inteiro.

Nem brasileiros, nem sul-americanos, muito menos europeus. São os American Outlaws (os fora da lei americanos), torcida organizada que acompanha sua seleção de futebol mundo afora desde 2007.

Neste domingo (22), em Manaus, eles prometem ser mais de 530 torcedores. Em todo os EUA, já são mais de 25 mil membros que pagam US$ 25 (R$ 50) por ano e recebem camiseta e descontos em ingressos, voos, quartos de hotéis, aluguel de carros, entre outros benefícios.

Os American Outlaws, que nos estádios aparecem cobertos pelas cores e personagens norte-americanos, estão presentes em 142 cidades dos EUA, com escritórios regionais que organizam eventos em bares para acompanharem aos jogos da seleção.

"Nosso lema é 'unir e fortalecer'. Queremos criar meios, como as subsedes, para reunir os fãs da seleção americana juntos em um lugar", disse Daniel Wiersema, o chefe de comunicação da torcida organizada.

A ideia, explica Wiersema, surgiu de um grupo de amigos em Lincoln, Nebraska, após uma partida entre a seleção americana e o Brasil, em Chicago. Desde então, o número de associados só faz crescer.

"Nosso grupo é tão [culturalmente] diverso quanto o nosso país. Nos inspiramos em torcidas de todo o mundo, mas definitivamente dos europeus e latinos", completa.

O grito de guerra oficial dos americanos é uma mostra da fé em relação à equipe treinada por Klinsmann: "I believe that we will win [acredito que vamos vencer]".

Festa disputada

Os americanos, que foram os que mais compraram bilhetes para esta Copa, chegam ao Brasil com um cronograma pronto, e têm à disposição alguns eventos tão disputados que exigem uma longa fila de espera.

A federação americana de futebol, em parceria com os American Outlaws, organiza festas na véspera e nos dias dos jogos da equipe em locais fechados para mais de mil pessoas, com DJs, bebidas e quitutes. As entradas para essas festas estão esgotadas há semanas.

Foi assim em Natal e Manaus, e será assim também no Recife, onde os EUA encerram sua participação na primeira fase da Copa. Nova festa, porém, somente em caso de classificação americana para as oitavas de final.

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