Apesar da vitória sofrida sobre a Suíça nesta terça-feira (1º), o técnico Alejandro Sabella se mostrou satisfeito com a atuação da seleção da Argentina, no estádio Itaquerão, em São Paulo. Para o treinador, o seu time fez uma "excelente partida", embora só tenha buscado a classificação às quartas de final aos 12 minutos do segundo tempo da prorrogação, com o gol de Di María.
"Fizemos uma excelente partida e contra um adversário difícil", valorizou Alejandro Sabella, que minimizou as falhas da equipe. "Tivemos algumas distrações no primeiro tempo, mas foram exceções. Dou os parabéns a cada jogador. Eles tiveram muito equilíbrio porque a ansiedade poderia abrir mais espaços para o outro time".
Pragmático, Alejandro Sabella preferiu valorizar o resultado e desprezou as críticas quanto à qualidade do futebol apresentado. "Certamente ganhar é o mais importante. O mundo todo está dizendo que a única coisa que importa é a vitória. Mas não se vence por acaso, vencemos porque temos bons jogadores".
Na avaliação do treinador, o time apresentou evolução em relação aos jogos anteriores no aspecto tático. Em suas últimas entrevistas, Alejandro Sabella revelara preocupação com os espaços que a equipe dá ao adversário, principalmente na transição entre a defesa e o ataque, o que gerou oportunidades ao ataque suíço nesta terça. "Fomos uma seleção sólida, cobrimos todos os espaços", avaliou.
O técnico também elogiou a postura dos seus jogadores. Diante da pressão de defender o favoritismo contra a Suíça para seguirem vivos na competição, os argentinos mantiveram a calma durante os 90 minutos e evitaram a afobação nos dois tempos da prorrogação. "Foi uma partida estressante. Representar a seleção argentina, representar 45 milhões de pessoas é estressante", desabafou Alejandro Sabella, sem esconder o alívio.
Para o treinador, a maior preocupação da equipe foi buscar o gol no fim para evitar as cobranças de pênalti, que poderia ser fatal para a Argentina. "Se não tivéssemos marcado o gol, teria ido para as penalidades. Foi uma questão de poucos minutos. Não teria mais volta", revelou, ao admitir o temor pela definição nos pênaltis.
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