Campbell comemora o gol do empate da Costa Rica. Ticos buscaram virada improvável contra o Uruguai| Foto: Mike Blake / Reuters
Torcida uruguaia foi maioria no Castelão
O Uruguai saiu na frente com um gol de pênalti marcado por Cavani
Cavani comemora o gol do Uruguai, que saiu na frente do placar
Muslera defende cabeçada no campo: Costa Rica encurralou Uruguai no 2.º tempo
Torcedora da Costa Rica vibra no Castelão
Tejeda desarma Forlán: Costa Rica cresceu durante a partida e virou sobre o Uruguai
Torcedores uruguaios vão ao jogo fantasiados de presidente Pepe Mujica
Costarriquenhos comemoram a virada sobre o Uruguai

A Costa Rica venceu o Uruguai por 3 a 1 na partida que abriu o Grupo D da Copa do Mundo, na tarde deste sábado (18), no Castelão, e protagonizou a primeira zebra do mundial.

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Considerada a seleção mais fraca da chave, o time costarriquenho iniciou a partida se defendendo com todos os jogadores, sofreu um gol logo no início, mas mostrou ter forças para reagir e virou a partida sobre o Uruguai.

Sem criatividade no meio de campo, a Celeste foi presa fácil para os Ticos, que souberam neutralizar o ataque aéreo do adversário e explorar os espaços oferecidos. Cavani abriu a contagem da partida para a Celeste, aos 5 minutos de jogo, mas a Costa Rica virou com Campbell, aos 8, Duarte, aos 11 e Ureña, aos 38 da segunda etapa e venceu a partida.

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Na próxima rodada, o Uruguai enfrenta a Inglaterra, em São Paulo, dia 19. No dia 20, a Costa Rica vai a Recife pegar a Itália.

O jogo

Como previsto, o jogo começou com a Costa Rica se defendendo com todos os jogadores atrás da linha da bola. O técnico costarriquenho, Jorge Luis Pinto, armou seu time com duas linhas de defesa e apenas Campbell na frente, buscando proteger ao máximo seu gol. Já Óscar Tabarez, comandante do Uruguai, escalou três jogadores no meio de campo e deixou Cavani isolado no comando de ataque, fazendo seu time sentiu a falta de um homem com característica de armação na meia.

O primeiro tempo foi marcado pelas incontáveis tentativas de levantamento de bola dos uruguaios na área dos centro-americanos. Em uma jogada como esta, em cobrança de escanteio, Lugano foi derrubado por Diaz e o árbitro alemão, Felix Brych, marcou pênalti. Cavani cobrou e marcou seu gol de número 200 na carreira, abrindo o placar. Após o gol, os Ticos passaram a tentar sair mais de seu campo e chegaram a ameaçar, em cobrança de escanteio, que Gonzales não aproveitou.

O segundo tempo foi totalmente diferente. Enquanto a Celeste voltou desligada para o campo, a Costa Rica atacou mais, usando as laterais e levando perigo ao gol de Muslera. O meia Bolaños passou a se destacar no apoio ao ataque e os Ticos passaram a exigir a participação frequente do goleiro uruguaio no jogo.

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O time centro-americano chegou à virada desta forma. Em duas faltas laterais, Bolaños achou Campbell, que contou com alguma sorte para ficar com a bola, e empatou na primeira, aos 8 minutos. Na segunda cobrança, Duarte cabeceou por trás da zaga para virar a partida, aos 11 minutos.

A partir daí, Óscar Tabárez passou a trocar a tática pelo desespero e sacar homens de proteção e colocar atacantes. E a tática não podia se mostrar mais errada. Apesar de pressionar, o time criou pouco, viveu de bolas alçadas na área adversária e foi castigado com um gol de Ureña, aos 38 da segunda etapa. A dois minutos do final, Maxi Pereira perdeu a cabeça e acabou expulso de campo após entrada mais ríspida em Campbell.

Uruguai x Costa Rica