A Costa Rica venceu o Uruguai por 3 a 1 na partida que abriu o Grupo D da Copa do Mundo, na tarde deste sábado (18), no Castelão, e protagonizou a primeira zebra do mundial.
Considerada a seleção mais fraca da chave, o time costarriquenho iniciou a partida se defendendo com todos os jogadores, sofreu um gol logo no início, mas mostrou ter forças para reagir e virou a partida sobre o Uruguai.
Sem criatividade no meio de campo, a Celeste foi presa fácil para os Ticos, que souberam neutralizar o ataque aéreo do adversário e explorar os espaços oferecidos. Cavani abriu a contagem da partida para a Celeste, aos 5 minutos de jogo, mas a Costa Rica virou com Campbell, aos 8, Duarte, aos 11 e Ureña, aos 38 da segunda etapa e venceu a partida.
Na próxima rodada, o Uruguai enfrenta a Inglaterra, em São Paulo, dia 19. No dia 20, a Costa Rica vai a Recife pegar a Itália.
O jogo
Como previsto, o jogo começou com a Costa Rica se defendendo com todos os jogadores atrás da linha da bola. O técnico costarriquenho, Jorge Luis Pinto, armou seu time com duas linhas de defesa e apenas Campbell na frente, buscando proteger ao máximo seu gol. Já Óscar Tabarez, comandante do Uruguai, escalou três jogadores no meio de campo e deixou Cavani isolado no comando de ataque, fazendo seu time sentiu a falta de um homem com característica de armação na meia.
O primeiro tempo foi marcado pelas incontáveis tentativas de levantamento de bola dos uruguaios na área dos centro-americanos. Em uma jogada como esta, em cobrança de escanteio, Lugano foi derrubado por Diaz e o árbitro alemão, Felix Brych, marcou pênalti. Cavani cobrou e marcou seu gol de número 200 na carreira, abrindo o placar. Após o gol, os Ticos passaram a tentar sair mais de seu campo e chegaram a ameaçar, em cobrança de escanteio, que Gonzales não aproveitou.
O segundo tempo foi totalmente diferente. Enquanto a Celeste voltou desligada para o campo, a Costa Rica atacou mais, usando as laterais e levando perigo ao gol de Muslera. O meia Bolaños passou a se destacar no apoio ao ataque e os Ticos passaram a exigir a participação frequente do goleiro uruguaio no jogo.
O time centro-americano chegou à virada desta forma. Em duas faltas laterais, Bolaños achou Campbell, que contou com alguma sorte para ficar com a bola, e empatou na primeira, aos 8 minutos. Na segunda cobrança, Duarte cabeceou por trás da zaga para virar a partida, aos 11 minutos.
A partir daí, Óscar Tabárez passou a trocar a tática pelo desespero e sacar homens de proteção e colocar atacantes. E a tática não podia se mostrar mais errada. Apesar de pressionar, o time criou pouco, viveu de bolas alçadas na área adversária e foi castigado com um gol de Ureña, aos 38 da segunda etapa. A dois minutos do final, Maxi Pereira perdeu a cabeça e acabou expulso de campo após entrada mais ríspida em Campbell.
Uruguai x Costa Rica