A Federação Internacional de Jogadores de Futebol Profissional (FIFPro, na sigla em francês) acusou a Fifa de ter sido negligente em permitir que Álvaro Pereira seguisse em campo após lance na partida entre Uruguai e Inglaterra, na quinta-feira, pela Copa do Mundo. O uruguaio caiu inconsciente em um momento do jogo realizado no Itaquerão, mas não foi substituído.
Por meio de comunicado divulgado nesta sexta-feira, a FIFPro defendeu que a Fifa "conduza uma investigação interna quanto ao seu protocolo de concussões em competição, o qual falhou em proteger o jogador uruguaio Álvaro Pereira". Em outro trecho do documento, a entidade - sediada em Hoofddorp, na Holanda - exigiu "conversas urgentes para assegurar que a Fifa possa garantir a segurança dos atletas".
A jogada aconteceu aos 16 minutos do segundo tempo, quando o inglês Raheem Sterling fintou Pereira, jogador do São Paulo, na ponta direita do ataque e acidentalmente bateu com o joelho na têmpora do lado direito da cabeça do atleta adversário. Apesar da suspeita de concussão, o uruguaio recobrou os sentidos e disse que não sairia da partida, apesar da recomendação médica para ele deixar o confronto, pois em casos como este é considerada arriscada a continuidade do atleta no jogo.
O Uruguai derrotava a Inglaterra por 1 a 0 naquela altura do jogo, o qual terminou com a vitória da seleção sul-americana por 2 a 1, com dois gols de Luis Suárez.
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