O Comitê de Apelação da Fifa rejeitou nesta quinta-feira (10) o recurso de Luis Suárez e da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e manteve a punição ao atacante por conta da mordida dada no zagueiro Chiellini. O incidente ocorreu durante a partida entre Uruguai e Itália, na primeira fase da Copa do Mundo, e a suspensão tirou o jogador do resto da competição.
Suárez foi suspenso por nove partidas da seleção uruguaia por conta da agressão. Além disso, foi obrigado a ficar afastado de qualquer atividade ligada ao futebol por quatro meses. Era justamente esta parte da sentença que o jogador tinha mais esperança de alterar, mas a Fifa mostrou-se irredutível e manteve a sanção.
"Os termos da decisão tomada pelo Comitê de Apelação da Fifa foram comunicados ao jogador e à AUF hoje [quinta, 9]", dizia nota no site da Fifa. "A relevante decisão ainda não é final e uma apelação à Corte Arbitral do Esporte ainda é possível" informou a entidade.
A punição de Suárez gerou revolta na seleção uruguaia, que considerou a pena muito dura. O próprio Chiellini, que foi mordido pelo jogador, chegou a dizer que achou a suspensão exagerada. Com a manutenção dela, no entanto, o atacante segue sem poder exercer qualquer atividade relacionada ao futebol pelos próximos meses, justamente no momento em que discute uma transferência do Liverpool para o Barcelona.
Suárez quase ficou de fora da Copa do Mundo por conta de uma contusão no joelho, mas acelerou a recuperação e desfalcou o Uruguai em apenas uma partida. O lance em que mordeu Chiellini passou desapercebido pelo árbitro, mas a Fifa analisou as imagens depois e decidiu puni-lo. Sem ele, a seleção de seu país acabou facilmente batida pela Colômbia nas oitavas de final.
Por conta da punição, Suárez teve sua credencial retirada e sequer pôde permanecer que o time uruguaio na concentração. Dias depois da mordida, ele chegou a pedir desculpas publicamente a Chiellini e "ao mundo do futebol". Mas nem essa atitude foi capaz de comover o Comitê de Apelação da Fifa.
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