Autor do gol que deu ao Uruguai nesta terça-feira a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo, o da vitória por 1 a 0 sobre a Itália, o zagueiro Diego Godín afirmou que, mais importante do que a forma como o fez, foi o fato de a bola ter entrado na rede e ter valido a vaga para a 'Celeste'.
"Não sei se toquei a bola com a orelha, o ombro, a nuca ou as costas, mas o importante é que ela entrou", afirmou o jogador após a partida disputada na Arena das Dunas, em Natal.
"Mas além dos gols, sempre digo o mesmo: se não fosse pelo grupo que o Uruguai tem e pela entrega de todos, não poderíamos atingir os objetivos", disse o zagueiro do Atlético de Madrid à Agência Efe.
Godín aproveitou uma cobrança de escanteio, ganhou a disputa no alto com a zaga e mandou a bola para o gol fundo da rede de uma forma que até agora gera dúvidas sobre com qual parte do corpo bateu na bola.
O zagueiro destacou o "muito bom trabalho" defensivo da seleção uruguaia e a "solidariedade de todos" do elenco.
"Quando tivemos que defender, o fizemos, quando foi preciso pressionar, lá fomos, e quando pudemos, saímos para o ataque. Foi uma partida dura, mas completa", declarou Godín, que hoje foi o capitão da 'Celeste' devido à ausência, por lesão, de Diego Lugano.
O jogador do Atlético de Madrid afirmou também que nenhuma seleção que participa do Mundial tem mais "fome de glória" que a sua.
"Vontade e fome para se classificar muitas seleções devem ter, mas mais do que nós, é certo que nenhuma", disse.
"Ganhamos como os uruguaios gostam, no final, sofrendo, mas assim se comemora mais, e a cada dia nos sentimos mais fortes", declarou. EFE
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