O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, tratou de encerrar de vez a crise com o governo brasileiro nesta quarta-feira (30), em sua primeira visita ao País desde a polêmica declaração de março, quando disse que o Brasil precisava levar "um chute no traseiro" por causa do atraso nas obras para a Copa de 2014. Em entrevista coletiva depois da divulgação da tabela da Copa das Confederações, no Rio, o dirigente garantiu que o episódio já foi superado.
"Não vou comentar mais aquilo. Estamos trabalhando juntos para organizar a melhor Copa do Mundo e contamos com o apoio do ministro Aldo Rebelo. O resto são águas passadas", afirmou Valcke, quando perguntado nesta quarta-feira sobre a polêmica do "chute no traseiro", na única vez em que comentou o assunto durante a entrevista coletiva.
Em março, a polêmica declaração de Valcke irritou o governo brasileiro. Tanto que Aldo Rebelo chegou a pedir para a Fifa mudar o interlocutor com o Brasil e afastar o secretário-geral da organização da Copa de 2014. Mas o presidente da entidade, Joseph Blatter, conseguiu contornar a crise, chegando até a se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
Assim, Valcke manteve o seu papel de principal responsável da Fifa pela organização do Mundial. Mas, por conta da polêmica, ele chegou a cancelar visita que faria anteriormente ao Brasil. Dessa vez, porém, o secretário-geral veio ao País e tratou de encerrar a polêmica. Para isso, mostrou um discurso amistoso e afinado com o governo brasileiro.
Valcke e Aldo Rebelo sentaram-se lado a lado na entrevista coletiva - o ex-jogador Bebeto, membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa também estava presente no evento desta quarta-feira - e tentaram ser simpáticos um com o outro. Assim, mostraram que, a partir de agora, esperam trabalhar juntos na organização do Mundial no Brasil.
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