O prazo dado pelo Atlético às construtoras interessadas em realizar as obras na Arena para a Copa de 2014 termina hoje. Por enquanto, o máximo que o clube conseguiu foi a promessa de duas empresas, cujos nomes não foram revelados, de que entregariam seus projetos até o fim da tarde.

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Outras três empreiteiras haviam iniciado as conversações com o Furacão, mas não voltaram a se pronunciar até ontem, véspera da data-limite. OAS, Matec, Triunfo, Carteloni e Andrade Gutierrez seriam as concorrentes.

Mesmo que as propostas cheguem nesta tarde à cúpula rubro-negra, a intenção de começar em agosto a adaptação da Baixada às exigências da Fifa parece cada vez menos viável. O processo para a escolha do projeto e a assinatura do contrato tem duas fases, uma interna, prevista para se alongar por 15 dias, e outra externa, cuja demora é imprevisível.

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Caso não seja capaz de colocar os operários em ação até o mês estimado, o Joaquim Américo não ficará mais pronto até dezembro de 2012, a tempo de ser inserido na Copa das Confederações de 2013.

Com o projeto das construtoras em mãos, a Comissão de Assuntos da Copa do Conselho Deliberativo do Atlético terá de avaliar minuciosamente os itens.

"A conta é complexa, envolve vários detalhes. Conse­­quentemente, teremos propostas grandes. Não dá para prevermos quanto tempo levaremos para avaliá-las de maneira adequada", explicou o presidente do Deliberativo, Gláucio Geara.

Depois de eleger um vencedor na concorrência, o texto será levado para conhecimento das demais diretorias, a financeira, inclusive, para uma última análise. Só então será encaminhado para o conselho.

"Por lei, precisamos de uma semana para convocar uma reunião extraordinária por meio de edital", lembrou o dirigente, dando a entender que o prazo de duas semanas para o fim dos trâmites internos não deve sofrer muita alteração por força da burocracia.

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Resolvida a questão, o Furacão ainda precisará levar o acordo com a construtora para as duas esferas de governo que participam do investimento no estádio – a municipal e a estadual.

"Temos de acertar as formalidades contratuais com o município e o estado, que também fazem parte dessa negociação", comentou Geara. "E não há como antecipar esse encontro. Precisamos primeiro definir nossa posição, para depois procurá-los", finalizou, evitando de qualquer maneira estipular prazos para os próximos passos do clube em relação ao Mundial.