O discurso de encerramento do congresso da Fifa, nesta quarta-feira (11), feito pelo presidente da entidade, Joseph Blatter, teve um momento já esperado e uma grande surpresa.
O dirigente suíço, que dirige a entidade desde 1998, cumpriu o que se esperava e anunciou que será candidato a um quinto mandato na eleição de maio do próximo ano.
"Minha missão não acabou. Juntos, vamos construir a nova Fifa. A decisão é de vocês. Posso dizer para vocês que estou pronto para continuar, mas é sua decisão", disse o cartola, que recebeu aval do conselho para participar do pleito depois do veto das propostas de limitação de idade e número de mandatos.
Depois, veio a surpresa. De forma discreta, não como uma proposta, mas apenas levantando como um assunto a ser discutido, Blatter cogitou pela primeira vez, pelo menos em público, o uso de replays para solucionar lances polêmicos no futebol.
O presidente não pretende liberar totalmente o uso de tecnologia, mas admite permitir o "desafio", recurso já utilizado no tênis e no futebol americano, em que as equipes podem utilizar por um número determinado de vezes as imagens de uma jogada.
"Por que não damos para os técnicos a chance de desafiar duas vezes decisões dos árbitros? Eles podem pedir imagens da TV. É algo novo. Mas não devemos parar quando tivermos ideias para desenvolver. Devemos botar o controle do jogo em discussão."
Tecnologia
A Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (12), será a primeira a permitir o uso de algum tipo de recurso tecnológico pelo árbitro para lances polêmicos.
Um sistema irá avisar o árbitro quando a bola cruzar completamente a linha do gol para evitar que o juiz erre em jogadas polêmicas do tipo "a bola entrou ou não?".
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